Francisco Carlos Caldas

Coisa horrível e triste é uma pessoa não ter  moradia e trabalho digno para se manter.

Por preocupações com isso, é que com sacrifício, “as duras penas” como se diz, levantamos em nossos imóveis urbanos e rurais em torno de 7 (sete) espaços que podem ser usados como habitação.

Corta o nossa coração, se deparar com pessoas que vivem se mudando de um local para outro, e se batendo com aluguel, e estragando móveis com mudanças e deixando descendentes sem referências, sem apegos a espaços físicos; um pé de laranja lima ou de um árvore para brincar, colher frutos e se encantar.

Os espaços em termos de imóveis estão encolhendo, água diminuindo, empregos escasseando, e muitos não conseguindo tocar com um mínimo de eficácia e eficiência uma atividade autônoma.

Não foi à-toa que desde jovem nasceu em nós preocupações com PLANEJAMENTO FAMILIAR, e quando Vereador na legislatura 1989-1992, tentamos elaborar um projeto de lei a respeito e que só conseguimos na legislatura 1997-2000, e que resultou na Lei Municipal nº. 920/1998, que criou em Pinhão, o Programa de Planejamento Familiar “FILHO DESEJADO”.

Tenho origem  em uma família de 6 irmãos; e ancestrais paternos de  10  e maternos de 11 irmãos, mas os tempos eram outros e métodos anticoncepcionais não eram acessíveis.

É muito cruel e triste você não ter um “ganha pão” como se diz, por mais simples e árduo que seja o trabalho. Temos o entendimento de que essas coisas têm que ser muito pensadas, planejadas, e por mais fervoroso que uma pessoa seja, de fé, que Deus é Provedor, Infinita Bondade, que o Plano de Deus é maravilhoso, que na Natureza tudo que existe, existe em abundância, o onde morar e trabalhar é coisa fundamental em nossas vidas, até mais do que o próprio alimento.

Este escriba tem dois filhos, e o PLANEJAMENTO FAMILIAR efetivado, foi no sentido de que se os mesmos, se um dia na vida não conseguissem um bom emprego, principalmente público, que em princípio é o mais desejado e oferece mais segurança por causa de estabilidade, que tivessem um local, espaço para uma atividade autônoma, algum empreendimento privado e onde morar. E isso com SAÚDE e EDUCAÇÃO, o resto se corre atrás.

Para encerrar e por aqui se ter feito abordagem sobre SOL, se menciona também algumas coisas destacadas  pelo professor Dartgnan da Silva Zanela, na sua crônica do dia 5/6/21, publicada no Jornal “Fatos do Iguaçu”,  “O cão que não abana o rabo”, em que lembrou a figura do filósofo Diógenes, que  que quando estava a banhar-se a luz do sol teve um pequeno impasse com Alexandre  O Grande,  rei da Macedônia, que viveu no século 4 a.C., que o sol “é um símbolo  universal das verdade – o olho que tudo vê, o olhar que tudo ilumina”,  e que “Se nos deixarmos ser banhados pela luz vivificante da verdade, podemos nos tornar alguém e nos transfigurar na pessoa que realmente devemos ser”.

Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e cidadão.

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