EDITORIAL,
São diversos tipos
Chegou o grande dia, o dia dos Pais, para alguns, apenas uma data comercial, temos que concordar que o apelo comercial é imenso, porém, é um domingo que se dá uma atenção e um carinho maior ao sujeito que meio desengonçado pega o recém-nascido no colo e leva um susto com o turbilhão de emoções que sente ao ver e sentir o filho ali tão pequenino, frágil e tão dependente dele.
Diz o folclore popular nas suas milhares de piadas que, mãe todo mundo tem só uma, mas que pai dá para ter vários. Olha, os comediantes que desculpem, mas pai é um só, se ele contribuiu ou não com a genética é secundaria. Pois pai é aquele que está ali, do falar, andar até o receber das mãos do filho o neto. Tem pai de todo jeito, novo, idoso, moderno, tradicional.
Pai que brinca, dá banho, joga para cima, leva para andar de bicicleta. Outro já é mais quieto, mais retraído, ri menos e parece estar sempre pronto para a bronca. Tem pai que virou pai de repente, esse se assusta muito, mas se fica e não foge da raia, vive experiências incríveis ao lado desse serzinho tão frágil, que cresce e tem o dom de enfrentar e desafiar o pai.
Tem o pai que planejou, organizou, sonhou, esperou, curtiu tudo, esse vive experiências incríveis, só com sustos menores, ao lado de um serzinho pequeno que vai crescendo e cada dia se tornando mais importante na vida do pai, e por outro lado, mais independente do pai e isso assusta e muito. Tem pai de um filho, tem pai de vários filhos. O que importa não é o tipo, o jeito, a idade e como se tornou pai, o que vale mesmo é que todos sem qualquer distinção amam e amam muito seus filhotes.
É amor intenso que vem cheio de uma vontade imensa de proteger, de salvaguardar de todos os perigos e males da vida. Porém, pai que é pai sabe que tem que amar, mas amor responsável, exigente, que ensina, que educa, que prepara para suportar a vida e seus desafios e decepções. Pais, é importante lembrar que, por mais amor, esforço e dedicação que se tenha, claro que não vai ter como evitar os tombos e sofrimentos dos filhos, mas o importante é ele saber que voce vai estar lá para ajudar e amparar.
Filhos, não importa o jeitão do seu Pai e porque que ele é assim ou assado, se está ai desde que você é pequenino ou chegou depois, o que importa é que ele está ai, de braços abertos ou de cara amarrada, mas está e só por isso já merece um abração e uma atenção especial no domingo, de repente até um churrasco, se não der, um bom chimarrão e uma boa prosa só com ele para ouvir seus velhos casos.
Nós do Fatos do Iguaçu desejamos que todos os pais sejam reféns eternos do amor de seus filhos e que estejam com essas adoráveis pestinhas até eles crescerem, virarem pais e dizerem: agora te compreendo meu velho e bom pai.