Não tem como não ficar feliz

A felicidade é sempre algo questionável, para muita gente é algo tão abstrato que nesse planeta é inatingível. Para outros é um estado de espírito, só depende de cada um decidir que vai ser feliz. Bem, realmente é difícil definir o que é a dona felicidade e se ela é o resultado de vários fatores externos ou se é uma predisposição que as pessoas trazem dentro de si. Definir é difícil, mas visualizá-la já não é tão raro assim. Os olhos dos alunos da Escola Pedro Siqueira tinham um brilho só de felicidade quando entraram no Parque Infantil Temático Pedrinho. As risadas e algazarras que fizeram quando os brinquedos foram liberados permitiu ver a alegria de mãos dadas com a felicidade. A alegria das crianças era tanta, que iam e vinham em cada um dos brinquedos, como dos professores, pais, servidores públicos, que se uniram para realizar o sonho do parquinho. A beleza e as cores da felicidade das crianças e adultos era a mesma, porém o motivo da felicidade era diferente. Para as crianças, era a felicidade de receber um presente, o de ter espaço e brinquedos para brincar, sonhar, se divertir. Para os adultos, a felicidade vinha da concretização de um sonho, do dever cumprido e da alegria de conseguir presentear as crianças. Mas se tem a felicidade discreta, que não é expansiva, que é contida. Contida porque é o jeito de ser de quem a sente e também porque sabe que logo ela pode ser maior. Assim vimos a felicidade nos olhos da técnica Tauana quando deu a entrevista sobre o time do sub12 de futsal estar na final do campeonato estadual paranaense. Ela começou a entrevista tímida e cuidadosa com as palavras, mas, à medida que ia falando dos jogos, dos treinos e trabalho que antecedeu esse momento e a possibilidade de ser campeã estadual, os olhos e feições não esconderam que plantar, cuidar, regar leva sim a colher o fruto da felicidade. Não tem como não ficar feliz ao ler o texto da professora Liliana Porto, da Universidade Federal do Paraná. Com certeza a felicidade vem de um trabalho que começou há vinte anos sem grandes pretensões, mas que sempre foi feito com muita seriedade, dedicação, disposição e alegria, e nunca se imaginou que poderia um dia se tornar fonte de pesquisa sobre a região Centro Sul do Paraná e ir para o acervo do Museu Antropológico e Etnográfico da Universidade Federal do Paraná. Com certeza para nós, do Fatos do Iguaçu, é um grande, lindo e inesperado presente que recebemos com muita, muita alegria ao completarmos 20 anos de ininterrupta circulação e com certeza ele deixou doce um ano muito difícil e a certeza que tudo que foi  enfrentado valeu a pena!

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