Francisco Carlos Caldas

Uma das obras que muito gostemos de ler, é Dom Quixote do espanhol Miguel de Cervantes (1547-1616), e que foi publicada  em 1605.

Dizem que de perto ninguém é normal, e de médico e louco dizem que todos temos um pouco e em muitos  peleias principalmente políticas de Pinhão, nos sentimos meio que Quixotesco, com destaque as batalhas não contra moinhos de vento, mas entre outras a em prol de regularização de lotes irregulares por equipe disciplinar; serviços em estradas e ruas via planejado Mapa Viário/Rodoviário em cima de prioridades; assistência social  sem assistencialismos (com contrapartidas libertárias); Câmara mais fiscalizatória, eficaz e eficiente;   combate a funcionários públicos fantasmas, ou  seja, aqueles  que pouco produzem, ociosos, que ficam em casas, chácaras,  que ganham meio que  sem trabalhar ou quando trabalham é para partido político ou para reeleição de agentes políticos. E para nós assessor de  interior de deputado, nos moldes que as coisas estão ocorrendo, são fantasmas, e ninguém nos convencerá o contrário.

E se indispor com esses lamentáveis estado de coisas, feiuras, privilégios, improbidades, muitos rotulam o combatente disso, de radical, polêmico, frustrado, mal amado, fascista, extremista, que deve ter alguns parafusos soltos na cabeça, frustrado, maluco, pateta, bobo, idiota, otário, ingênuo  ou pejorativos do gênero.

As obras Dom Quixote, Revolução dos Bichos, de George Orwell, “Honoráveis Bandidos” de Palmério Dória, sobre a Operação Lava Jato; escritos sobre Escândalo dos Diários Secretos da ALPR e outras do gênero, deveriam ser mais lidas para melhor compreender  as loucuras, mazelas, incoerências, injustiças, patrimonialismos e outros “ismos” e negatividades que na prática ocorrem nas  politicalhas travestidas de política e “pouca vergonha” da consagrada expressão de Boris Casoy, que muitos fazem.

Nos meus tempos de aluno e depois professor na disciplina de Educação Moral e Cívica, esses valores e práticas de respeito, decência, dignidade, patriotismo  eram  trabalhados e enaltecidos. No final da década de 1980 acabaram com essa disciplina em nome desses valores e virtudes serem trabalhados na forma de interdisciplinariedade   mas até onde é do nosso conhecimento os resultados não são nada satisfatórios.

Ainda com resquícios de IDEALISMO, e defendendo algumas bandeiras, valores, princípios, decência na VIDAS PÚBLICAS, nos sentimos meio que DOM QUIXOTE, e sensações de fracassos políticos. Mais ou menos na linha do dito pelo saudoso escritor, político, educador mineiro, Darcy Ribeiro que viveu nos anos de 1922-1997, e que se consolava dizendo “Fracassei……Tentei alfabetizar as crianças brasileiras e não consegui. Tentei salvar os índios e não consegui. Tentei fazer uma universidade séria e fracassei. Tentei fazer o Brasil desenvolver autonomamente e fracassei. Mas os fracassos são as minhas vitórias. Detestaria estar no lugar de quem me venceu.”

E assim as coisas vão se arrastando, aos trancos e barrancos, problemas e crise de valores se agravando, princípios da eficácia, eficiência e outros deixando a desejar, e atos contra esse estado de coisas, viram quixotismos vencidos porn patrimonialismos,  chupinismos e outros nefastos “ismos”. Por fim ficam as lágrimas e angústias de não ter vencido, ao lado do consolo e honra de ter muito lutado.

Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO)    

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