Francisco Carlos Caldas

Chegamos à crônica de nº. 800, a maioria das quais publicadas no Jornal “Fatos do Iguaçu” de uma gratificante parceria iniciada em janeiro de 1998  (há mais de 27 anos).

Parece pouco comparado ao feito  de escritores como entre outros: por exemplo de José Wanderlei Dias (1925-1992), um cronista e professor de saudosa memória que escreveu 12.229  crônicas e  9 livros; Aristóteles (384 a 322. a.C) que escreveu cerca de 200 tratados; Chico Xavier (1910-2002), que escreveu mais de 450 livros; Machado de Assis (1839-1908)  que escreveu 10 romances, 220 contos, 10 peças teatrais, 5 coletâneas de poesias e sonetos e mais de 600 crônicas; Jorge Amado (1921-2001), 49 livros; Monteiro Lobato (1882-1948), 26 livros infantis, fora  crônicas, romances e contos para adultos;  Agatha Christie (1890-1976), que escreveu  mais de 70; Teixeirinha (1927-1989), que compôs mais de 1.200 músicas, das quais 700 gravadas; Ariano Suassuna (1927-2014), mais de 30 obras literárias publicadas; Mário Sérgio Cortella, mais de 40 livros.

No início e a partir da primeira crônica “Abigeato” publicada no Jornal “Tribuna do Povo”  de Pinhão,  edição nº.  01, de 4 de janeiro de .1985; “Conciliar criação de animais com lavouras,  um novo tempo em terras pinhãoenses” uma primeira publicação no Jornal “A Voz do Pinhão” da 1ª. quinzena de março de 1986, a ideia era só uns pontos de vistas sobre alguns assuntos. Depois um entretimento com propósitos de atuar como uma espécie do hoje “influencer” mais voltado para cidadania, história e política, ainda que isso tudo de resultados práticos pífios.

Agora nos últimos tempos, o foco é mais deixar registrado posicionamentos sobre temas familiares, municipais, alguns jurídicos/legais, nem tanto para a população que quase não lê nossas crônicas, mas para ficar os escritos organizados e arquivados, alguns e últimos de digitalizações nas “nuvens” da tecnologia e internet, mais para a minha neta, que agora com 9 anos e 3º. ano do 1º. grau, começou a ler livros, os 4 primeiros “Diário de um Banana”, e no dia 21 de junho de 2025, começou a fazer escritos em Diário, a nosso pedido e orientação e que nos deixou contente.

Nas nossas 800 crônicas, catalogadas como uma espécie de ABCEDÁRIO FRANCISCANO, já com naturais limitações  foi escrito  sobre muitos coisas de  Pinhão, que se não serviu para alguma coisa e utilidade pública serviu mais para a minha pessoa, e que um dia sirva para ao menos como fonte de informação, conhecimento  histórico e reflexões de  descendentes ou sucessores nem que seja para compreender nossas maluquices, limitações, alguns fragmentos de frustrações,  sonhos, idealismo.

É muito importante que pessoas deixem legados, realizações, obras, empreendimentos, e também escritos, de pensamentos e posicionamentos, de educação global, de vida  e MECANISMOS DE DEFESA como um todo, que podem até ser mais difícil de serem destruídos e distorcidos do que outras coisas materiais.

Este escriba da área humanística gosta  e o que mais faz na vida é  escrever e ler, mas tem também números como de relevância, e até já fez escritos sobre isso, entre outras “Radiografia através de números” em outubro/1999 e 11/01/2013,  e por meio  deles também se pode conhecer situações fáticas e avaliar a personalidade, o caráter de uma pessoa, como entre outras coisas  por: anos de atividade, de casado, nº. de casamentos, relacionamentos, filhos e netos,  idade, nºs. patrimoniais. É importante quantificação das coisas, até como uma espécie de currículo,  e se não tivéssemos organizado isso não saberíamos dizer que esta é a crônica de nº. 800, para nós significativo, pois tudo fruto de muitos registros, pesquisas, reflexões e com abordagens sobre mais de 200 (duzentos) temas municipais e de Pinhão.

(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO).

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