Ibsen nos diz que o homem mais forte seria o que está mais só, aquele que encontra paz na solitude.
Quando estamos no meio da galera, da nossa turma, nos sentimos confortáveis; com eles temos o amparo dos nossos iguais e, também, daqueles que não são tão iguais, mas que, em alguns momentos, estão conosco dando-nos a sensação de que realmente estamos caminhando juntos nessa jornada não tão longa assim, que é nossa passagem por essa vida neste planeta esquecido no meio da vastidão do universo.
Porém, há muitos momentos, e eles não são poucos, em que temos de enfrentar solitos os nossos demônios e fantasmas, recordações de uma vida porcamente vivida por nós.
Tais enfrentamentos solitários não são fáceis, mas são neles que nossa têmpera é forjada.
Também há aquelas ocasiões em que, sozinhos, temos de nos opor ao que é dito e afirmado, vivido e praticado, por aqueles que, até então, estavam conosco ao nosso lado.
Tais ocasiões, são tão tenebrosas quanto os momentos em que estamos apenas acompanhados de nossas lembranças e assombrações. E nessas ocasiões a nossa personalidade acaba sendo testada.
Enfim, é por essas e outras razões que, como Ibsen nos ensina, o homem mais forte sempre é aquele que está mais só, em paz com sua solidão.
Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela
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