Francisco Carlos Caldas

Na década de 1980 e até 2004, exercíamos uma certa e razoável liderança em segmentos pinhõenses, e nesse período fomos eleitos duas vezes Vereador bem votado, candidato a Prefeito em 1992 com 5000 votos e eleito Vice-Prefeito de Pinhão no ano 2000. De 2013-2016, nossa 3ª. Vereança, mas meio que sozinho, dando murro em ponta de faca e linha 1 contra 12, e resultados pífios ainda que com atuação séria, correta e justa.

Em 2004, defendemos a ideia de que o MDB deveria coligar com Partido  na época do Prefeito de Pinhão, Osvaldo Lupepsa (DECO), e fomos até hostilizados por isso, e deitaram falação nos atacando de que éramos um pé vermelho do bico amarelo, e outros depreciativos, e foi uma das eleições que mais ajudamos;  responsável pelo comitê financeiro,  inclusive indo para o sacrifício de uma dificílima possibilidade de ser eleito Vereador desgastado por causa do cargo de Vice-Prefeito, e fomos muito bem votado, 300 votos, literalmente sozinho e  com posicionamento de que os meus parentes Dellês, votassem, sem qualquer problema para a também Dellê, Jocelita, que foi eleita, e que enfrentou muita retaliação por posições sérias e corretas, e foi uma ótima  Vereadora.

Caso o MDB tivesse tido um Vice do Partido do Prefeito da época, não tenho dúvida, que Francisco Dellê, do MDB teria sido eleito Prefeito. Estava isso mais na cara do que o nariz, e a história de Pinhão, teria tomado outros rumos e melhor no aspecto gestão, decência e dignidade.

Infelizmente mesmo em eleições municipais de municípios pequenos, tem que se fazer alianças e alguns comprometimentos para vencer, e há que se ter muito cuidado com isso, pois, alguns atos e apoios tem potencial muito grande de levarem governo a desgoverno e desgraças, formação de quadrilha quando acusadores se juntam com acusados,  e aí já dá para imaginar as negatividades que ocorrem em eleições de municípios maiores, nas eleições estaduais e Nacional, que o diga entre outras coisas, a farra que estão fazendo com as emendas  até secretas, para ter apoio de deputados e mantê-los nos cargos, e que entre outras mazelas, se valem de assessores na real “fantasmas” e que mascaram com a denominação de assessores de interior, e que na prática viram seus cabos eleitores de luxo, de deputados e deles próprios ou para eleger algum parente ou apaniguado.

Dá para entender um pouco o que Lula, Bolsonaro, precisaram e precisam fazer para chegarem e se manterem no poder. Mensalões, petrolões, rachadinhas, são apenas algumas das maracutaias, falcatruas, cambalachos  que acabam fazendo, e dinheiros vivos  em cuecas, pastas e apartamentos de agentes políticos, são algumas pontos de imensos icebergs que mais derrubam e afundam pequenas embarcações mais do que navios como o TITANIC.

Há pessoas que até agora não entenderam direito o porquê da nossa  candidatura a Vereador pelo MDB nas eleições de 2024 com possibilidade zero de conquistar uma vaga, mas quem  acompanhou os nossos 4 mandatos eletivos, já leu alguns de nossos 768 escritos publicados nos meios de comunicação; que já leu alguns de  nossas centenas de pareceres  emitidos como advogado da Câmara de Pinhão desde 9/06/2008, um último impactante o de nº. 62/2024-CdPIN, de  6/11/2024 referente  a agravamento de “cabidão” da criação de mais 13 assessores de vereança,  e viu e ouviu os nossos 20 vídeos que colocamos no facebook na campanha eleitoral de 2024, deve ter ao menos algumas noções da causa, missão e motivação bandeiras hasteadas e CIDADANIA exercida que fica em modesto legado a descendentes,  nova geração e a história nem sempre bem valorizada e utilizada.

Para encerra mais uma reflexão: dizem que o povo tem sua sabedoria, folclore, que quando o povo fala é ou tá para ser; que a voz do povo é a voz de Deus, e nisso tudo alguns alertas, que há que se ter muito cuidado com a política do pão e circo, da moleza, sombra e água fresca, da praga do patrimonialismo, da crise e inversão de valores que nos caustica, e  com dizia o Nicolau Maquiavel, filósofo político, historiador, estadista e escritor italiano que viveu nos anos de 1469-1527, autor da obra O PríncipeNem tudo o que povo quer, é o que o povo precisa.”

         (Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO).

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