Eloana e Dioni | Foto: Arquivo/Pessoal

Reportagem publicada na Edição nº: 603 de 07 de junho de 2013

A sociedade atual está em profundo estado de mutação constante. Termos novos são criados, termos antigos são reinterpretados.  Até bem pouco tempo, o namoro era algo pré-nupcial, com regras bem definidas e padrão comumente aceito. Alguém, ao sentir-se atraído por outrem de sexo oposto, procurava-o, propondo-lhe namoro. Este consistia de encontros constantes, com diálogos sobre os dois, momentos de romance, abraços e beijos limitados, com considerável reserva e planos para o futuro.    

Mas o namoro sofreu grandes mutações. Seus limites foram ampliados. Os encontros passaram a ser em cinemas, pizzarias, clubes, sem a presença de familiares.  Como a juventude é uma idade instável, o desejo de independência provocou um novo tipo de relação: Ficar, namorar de brincadeira; ver se vai dar certo; suprir provisoriamente a carência afetiva e sexual; curtir todo mundo numa boa, sem compromisso.

Como acreditamos que o romantismo e o amor ainda não saíram de moda, entrevistamos os pinhãoenses Dioni Eric Oliveira de Lima, 23 anos e Eloana Correia Levinski Silva, 24 anos, namorados há cinco anos e recém noivos. Eles são testemunhas de que namorar é bom demais.

 “A primeira vez que vi o Dioni, eu estudava no Colégio Morski e ele no Júlio Moreira e fomos participar do FERA  (Festival de Arte da Rede Estudantil), ali começava nossa amizade (2005) . Aproximadamente dois anos depois nos reencontramos e eu o convidei para ser meu par em um grupo de dança gaúcha. Então nos tornamos bons amigos e assim foi indo. Algumas pessoas pensavam que ele era meu primo, pelo fato de estarmos sempre juntos, mas não passava pela minha cabeça que ele poderia ser meu namorado”, conta Elona.

Segundo ela, o tempo encaminhou tudo, e no final de 2007, ele mostrou que não queria ser apenas um amigo. “Começamos a namorar no dia 1º maio de 2008. E claro, não posso esquecer também da minha querida prima, Suelen Kempf Levinski, que deu um empurrãozinho”, confessa.

Para Eloana, Dioni é um namorado extremamente companheiro. “Sempre foi assim, ele é muito preocupado comigo e com minha família e sempre está ao meu lado”. Já Dione responde: “A Elô, é uma das melhores pessoas que eu conheci, conheço e vou conhecer (haha)! Ela é meiga, com personalidade forte, ela é linda, inteligente, dedicada (…)  O que mais chama atenção, com certeza, é a facilidade dela fazer o bem para quem está próximo a ela”.

O casal afirma que amar é gostar do outro pelo seu todo, ou seja, não analisar apenas as qualidades, afinal os defeitos fazem parte da vida. É estar presente em todos os momentos, saber perdoar quando for necessário, ser paciente, respeitar as escolhas do outro, enfim, é completar a outra parte.

E eles entregaram o ouro, contaram o segredo para ter um relacionamento duradouro. “É essencial que haja um equilíbrio, que ambos se entendam, respeitem o mau humor um do outro, quando for o caso, frequentem os mesmos lugares, mas também é necessário dar espaço para o outro, ou seja, não sufocar, entender que cada um tem seus compromissos e que um pouco de espaço faz bem, também ter a família do outro como sua própria família, principalmente mostrar o quanto a pessoa amada é importante”, disseram.

Eles não deixam o Dia dos Namorados passar em branco. “Sempre comemoramos de uma forma ou outra, com um jantar, com presentes, mas o que tem mais valor é o companheirismo. O Dioni sempre me surpreende, é difícil falar do presente que eu mais gostei, posso dizer que duas coisas marcaram bastante: Uma música que ele compôs pra mim e o anel de noivado”.  Para Dioni, a Elô é o melhor presente.

“Posso elencar aqui os três melhores presentes que a Elô já me deu: sua amizade, seu companheirismo, e sua confiança (sem clichê)”, garante.

Para eles, namorar é melhor do que ficar. “Não gosto muito deste termo ficar, acredito muito no velho “amor”, como disse anteriormente, não existe perfeição, mas é nisso que consiste o amor verdadeiro, aceitar o outro como é, então, de repente, essa tendência de ficar estraga todo o carinho, a admiração, o companheirismo, que só pode ser vivenciado por um relacionamento mais sério. Hoje em dia se vive muito o momento e, infelizmente, alguns valores importantes são deixados de lado”, declarou Elona.

Em maio desse ano, no 5º aniversário de namoro eles ficaram noivos, é um passo a mais para o casamento. “Esse é um período no qual pacientemente faremos os planejamentos necessários para o casamento, por isso não temos pressa, tudo a seu tempo”, garantem os pombinhos.

E nós do Jornal Fatos do Iguaçu desejamos felicidades aos noivos e a todos os namorados que não desistem do amor. Feliz Dia dos Namorados!

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