Os que nos conhecem principalmente de nossa caminhada de vida comum, profissional, política e cidadã de 9 de março de 1981 para cá em que retornamos para Pinhão depois de estudos em Guarapuava e Ponta Grossa, já devem ter percebido o encanto que temos por HISTÓRIA, pensamentos.
Estivemos professor de história nos anos de 1993-1994, e nos licenciamos nela pela UNICENTRO em 1996. E na monografia, hoje Trabalho de Conclusão de Curso-TCC, dessa formação, fizemos um interessante e útil trabalho sobre Câmara Municipal – 30 anos de história, abrangendo o período de 1964-1994, pesquisa essa que tem uma cópia na Câmara Municipal de Pinhão, e nela nos agradecimentos e apresentação, não por acaso, relembramos ter 17 pensamentos sobre história, que são pérolas ditas, entre outros por: Bismarck, Gandhi, Guimarães Rosa, Leibniz, Henri Ford, Provérbios, Austregésilo de Athayde, Alexandre Garcia, Carlos Chagas, Mario Quintana, Paulo Setubal, Galdós, Kennedy.
Não adianta esconder, camuflar, que dos 3 tempos: passado, presente e futuro, o nosso preferido, o nosso encanto é pelo passado, mas em nenhum momento nos descuidamos de cuidar do presente e futuro, e buscamos equilibrar um pouco isso, até porque já aprendemos com a médica psiquiatra carioca Drª. Ana Beatriz Barbosa Silva, que: excesso de passado gera depressão, excesso de presente – estresse e excesso de futuro gera ansiedade que temos.
Pinhão daqui uns dias, ou seja, em 15 de dezembro de 2024, vai completar 60 anos de Município, e já dissemos, escrevemos e reproduzimos que a HISTÓRIA DE PINHÃO, nós conhecemos um pouquinho, não só por leitura de livros e escritos como os do seu José Bischof, Benjamim e Murilo Walter Teixeira, Sebastião Camargo Ribas, Nivaldo Kruger, professoras Gracita e Alcioly Therezinha Gruber de Abreu, Renato Ferreira Passos, José Silvério de Camargo, José Carlos Veiga Lopes, autor da obra “Aconteceu nos Pinhais”, Francisco Dellê, mas também porque vivenciamos essa trajetória de 60 anos, pois, em 15/12/1964 tínhamos 9 anos e já nos interessava e gostava de política, e em 1965 já fomos cabinho eleitoral de Bento Munhoz da Rocha Netto, em que perdemos a eleição para o Governo do Estado para Paulo Cruz Pimentel, avô de Eduardo Pimental, que dia 27/10/24 se elegeu Prefeito de Curitiba. E participamos de todas as campanhas e pleitos eleitorais de 1968 para cá em Pinhão e ainda que mais perdendo do que vencendo, sem nenhum constrangimento pelas causas defendidas e bandeiras hasteadas e até porque somos discípulos entre outros de: Abraham Lincoln, Gandhi, Rui Barbosa, Nelson Mandela.
Para entender e agir como cidadão, político e gestor em Pinhão, é fundamental conhecer a história de Pinhão até não só de 1964 para cá, pois como dizia Guimarães Rosa “Tudo começa de antes”, e o comum são as pessoas terem memória curta, e ter devaneios de saudosismo, nostalgia, imediatismos e não saberem aproveitar as lições do passado, as prevenções e mecanismos de defesa que se deve ter em relação a atos e fatos ocorridos, entre os quais fraquezas humanas, incoerências, hipocrisia, patrimonialismos, improbidades, desperdícios e males do gênero reinantes que agravam a crise e inversão de valores que corroem valores positivos, virtudes, decência e dignidade na vida pública local.
E não é só a história do Poder Público Municipal, dos acontecimentos políticos que são importantes, mas da vida de cada um, das famílias, de aquisições (patrimônios), entidades, do comunitário e social, dos causos, tradições, enfim cultura, pois, somos produto do meio e fazemos parte de um todo.
(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO)..