Rev. Sandro

Uma das coisas fantásticas do povo pinhãoense é a disposição para ajudar o próximo. Diante de alguma necessidade de uma família ou de uma pessoa, rapidamente aparecem doadores, ajudadores de todos os lados, isso é algo muito bom. Dentro disso gostaria de levantar uma questão para pensarmos juntos, o desafio de ajudar quem realmente necessita, e o desafio daquele que recebe ajuda, ter o discernimento de dizer que sua necessidade foi suprida e que outros podem ser ajudados.

A igreja da qual sou pastor, ajuda várias famílias com cestas básicas, roupas e outras coisas (outras igrejas e organizações fazem o mesmo), mas infelizmente no meio daqueles que são ajudados, há hipócritas que tiram a ajuda que poderia abençoar outros, gente que recebe uma cesta básica da assistência, mais uma de outra igreja, acumulando para si além do que convém.

Dentro disso, há outros que recebem o auxílio do governo, que poderia ser usado para comprar uma carne, um iogurte ou outras coisas necessárias para os filhos, para o lar, mas gastam de forma imprudente com coisas desnecessárias. Com isso não quero dizer aqui que devemos parar de ajudar, e sim que devemos estar atentos, ser prudentes para que, mais e mais pessoas, que realmente precisam, sejam ajudadas.

O grande problema é que muitos olham para o aspecto social, apenas como ajudar com coisas e comida aqueles que estão passando fome, mas é muito mais profundo do que isso. Se faz necessário levar esperança, despertar o anseio nestes corações de uma mudança de vida, acompanhar, conversar, orientar para que procurem os órgãos do município que promovem assistência mais profunda. Precisamos ver se os filhos estão indo na escola, se estão sendo bem cuidados.

Talvez isso que coloquei seja algo tão óbvio para você leitor, mas já percebeu que é justamente do óbvio que nós mais esquecemos. Devemos dialogar mais com respeito a ajudar o próximo, para que essa questão flua melhor e que mais pessoas sejam alcançadas. Cristo nos deixa o exemplo, tanto de ajuda física como espiritual, ao ajudar a multidão faminta, com o milagre da multiplicação dos pães, devemos lembrar que Jesus não simplesmente matou a fome física, mas a fome espiritual, ensinando valores do Reino, mostrando que nem só de pão vive o ser humano, mas de toda a Palavra que procede de Deus.

Que Deus continue dando um coração ajudador ao povo pinhãoense, mas também, que Deus nos dê discernimento, sabedoria, para ajudarmos mais e mais pessoas que realmente precisam.  Que tenhamos cuidado com os aproveitadores, mas que isso não tire do coração o desejo de ajudar, porque ajudar quem precisa faz bem tanto para o receptor quanto para o doador.

Rev Sandro – pastor da Igreja Presbiteriana de Pinhão

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