Mais uma crônica de Francisco Carlos Caldas

Já ouvimos e lemos muitas mensagens interessantes sobre o pensar, sua importância e utilidade.

E comungamos o que disse o polímata italiano Leonardo da Vinci (que viveu nos anos de 1452-1519): ”Quem pensa pouco, erra muito”. E já ouvimos de outros pensadores ditos como: “quem pensa no bem é conhecido pelas suas virtudes”; “O homem é senhor do que pensa e escravo do que fala”; “Penso, logo existo”, este último do filósofo francês René Descartes (1596-1650). E  da força do pensamento, a ponto  até de crença ou filosofia de que você é ou vai ser o que pensa.

E também já nos deparamos com alguns contrapontos: “Quem pensa, não casa”; “De pensar morreu um burro”, e outros de falta de atitudes.

E nessa linha por mais realista, cético, pessimista que seja uma pessoa, há necessidade de desenvolvermos pensamentos positivos, em busca de  otimismo, com o cuidado é claro de evitarmos ser enganados ou iludidos.

No primeiro turno das eleições de 2018, pensamos bastante, e em seis que votamos só dois se elegeram (Deputado Frangão, e professor Oriovisto), e ficamos na zona de conforto, de oposição e posição de perdedor a nível de Governo de Estado e País, com torcida por eficácia e eficiência dos vitoriosos.

O momento atual é de precaução, de cuidados com o que se fala e se publica em redes sociais, pois, nos deparamos com muitas contradições, incoerências, paradoxos, “tiros no pé”, “micos” e sinônimos do gênero.

O melhor é pensar bem antes de falar e escrever, pois, depois da ideia lançada, fica difícil consertar o dito, explicar o inexplicável, e o  peixe morre pela boca e o humano mais  pela língua, do que por escritos.

Tem uma música do Raul Seixas, que diz que é preferível ser uma metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo. O artista e músico de letras e melodias interessantes e reflexivas, tinha lá suas razões para mexer com os mentes fechadas, turrões,  anacrônicos, fanáticos, egocêntricos, mas há também que se ter muito cuidado com condutas volúveis, falta de previsibilidade, dos que flutuam ao sabor da conjuntura,  que não têm um mínimo ou alguma coerência, e os da linha do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.

Mas é evidente que a vida não é só pensamento. Tem que se ter também ações, atitudes, na linha de entre outros tripés, como os do  “ver, julgar e agir”; “oração, estudo e ação”; “austeridade, transparência e honestidade”.

Para encerrar a reflexão, em fomento ao BEM PENSAR,  o dito pelo célebre escritor francês Victor Hugo, que viveu nos anos de 1802-1885: “Alguns pensamentos são como orações. E em certas ocasiões, qualquer que seja a posição do corpo, a alma está de joelhos.”

(Francisco Carlos Caldas, advogado e cidadão municipalista).

E-mail “[email protected]

Compartilhe

Veja mais