Imagem meramente ilustrativa | Criada por IA

Redação Fatos do Iguaçu com Ascom/16º BPM


Na noite de sexta-feira (28), por volta das 19h, a 3ª Companhia da Polícia Militar de Pitanga recebeu relatos de um golpe envolvendo a utilização indevida de nomes de advogados para enganar clientes de um escritório jurídico da cidade.

De acordo com o boletim de ocorrência, um advogado de 27 anos, sócio de um escritório de advocacia, compareceu à sede da PM no distrito de Pitanguinha para denunciar que clientes haviam recebido cobranças via Pix com dados que não pertencem ao escritório. Um dos clientes chegou a efetuar um pagamento no valor de R$ 1.800,00 para uma chave Pix vinculada ao CPF 038.481.768-82, conta no banco Bradesco, agência 6240.

O golpe consistia em mensagens que simulavam cobranças legítimas, utilizando nomes e credenciais reais dos profissionais do escritório. Os golpistas se apresentavam como advogados ou auxiliares do setor financeiro e solicitavam pagamentos de honorários ou custas processuais. As transferências eram feitas diretamente para contas bancárias que não pertencem aos advogados.

Outro caso citado no boletim mostra uma tentativa de golpe com pedido de pagamento para a suposta “Dra.”, usando a chave Pix 037.312.462-79, também do banco Bradesco, agência 7160. Neste caso, a cliente desconfiou da abordagem e não efetuou o pagamento, avisando o escritório.

Durante o registro da ocorrência, um segundo advogado, de 33 anos, também sócio do escritório, informou que outros clientes haviam recebido mensagens semelhantes, mas foram orientados a não realizar nenhum tipo de transferência.

A Polícia Militar alerta a população para que redobre a atenção diante de cobranças recebidas por aplicativos de mensagens, especialmente quando envolvem transferências imediatas via Pix. Recomenda-se confirmar sempre os dados bancários e entrar em contato diretamente com os escritórios ou prestadores de serviço antes de qualquer pagamento.

O caso segue sob investigação.

Compartilhe

Veja mais