Agricultor Roberto de Ramos Machado | Foto: Divulgação
Para representar os agricultores, foram escolhidos Roberto e Marlene
O Projeto Leitura em Ação é uma parceria do Fatos do Iguaçu com as Escolas do Campo Municipais João José Zattar, Nova Divineia e Professor Cipriano de Paula Santos do Pinhão e com a Escola Municipal Pedro Siqueira de Reserva do Iguaçu.
Para homenagear os agricultores dos municípios de Pinhão e Reserva do Iguaçu, nesse mês de julho os alunos dos 5ºs anos, que fazem parte do “Leitura em Ação”, escolheram agricultores da sua região e os entrevistaram, essa semana, quem homenageia os agricultores são os alunos da Escola do Campo Municipal Nova Divineia de Pinhão. Os alunos do 5º A, da professora Silvana Aparecida Bento, entrevistaram o agricultor Roberto de Ramos Machado e Marlene Alves de Freitas, que são agricultores do Arroio Bonito, no dia 17 de julho.
ROBERTO: é gratificante trabalhar e depois ver o que se conquistou
Roberto mora no Arroio Bonito desde pequeno, tem 38 anos, planta milho, mandioca, feijão, batata-doce, laranja e também tem criação de frangos e suínos para o consumo e comercialização.
Em suas plantações, ele usa dois tipos de adubo, orgânicos. que sãos os restos de alimentos, e químicos, o NPK e fosfato, não são colocados diretamente na planta, mas misturados na terra.
A vida na roça é tranquila, bem trabalhosa, ele gosta do que faz, vai dormir às 22h e acorda às 5h30min, trabalha com a família e tem o apoio da Associação Arroio do Tigre, de onde empresta as máquinas agrícolas para plantar e colher.
Ele planta através das fases da lua, esse ano fez uma nova experiência, plantou 200 pés de morango e pretende plantar muitos mais.
Roberto deixou como sugestão para todos nós, alunos, que, sempre que puder, evitar o uso do adubo químico, só o adubo orgânico.
De acordo com o entrevistado, é gratificante trabalhar e depois ver o que conquistou.
MARLENE, PRODUTORA DE QUEIJO
A agricultora Marlene Alves de Freitas, 52 anos, há 16 mora no Arroio Bonito. Produz em sua propriedade alguns derivados do leite como, manteiga queijo, ricota, doce de leite, requeijão, entre outros, para a comercialização.
A vida no campo onde mora com seu esposo é ótima, porém cansativa, ela dorme tarde e levanta cedo todos os dias, contou ela.
Os produtos que ela comercializa tem o selo de certificação, periodicamente passa por inspeção pela equipe da vigilância sanitária do Município em sua residência. É tudo muito higienizado diz ela, para que possa manter o selo. Os produtos têm rótulo, onde são informados a validade, fabricação e lote.
Marlene participou recentemente de um concurso de queijo em Pinhão, no distrito de Faxinal do Céu, onde 26 pessoas de 11 municípios participaram, e seu queijo ficou em 4º Lugar.