O Tribunal do Júri de Pinhão, condenou a 23 anos e 4 meses de reclusão e a um ano de detenção e dez dias-multa José Arildo Maron denunciado pelo Ministério Público do Paraná por homicídio qualificado e posse ilegal de arma de fogo. A denúncia foi oferecida pela 1ª Promotoria de Justiça da comarca, responsável por sustentar as acusações perante o Conselho de Sentença, que acolheu as teses quanto à tríplice qualificação do homicídio: feminicídio, motivo torpe e uso de meio que dificultou a defesa da vítima, além de reconhecer a causa de aumento de pena de descumprimento de medida protetiva de urgência.
Conforme a denúncia, o crime aconteceu em 22 de outubro de 2019, quando o réu, pilotando uma motocicleta, descumpriu medida protetiva de urgência ao se aproximar da vítima (com a qual era casado, mas estava separado de fato, não aceitando o fim do relacionamento), perseguiu o carro conduzido por ela e a alvejou com um disparo de arma de fogo. A mulher, ferida, ainda tentou fugir a pé, mas foi perseguida pelo réu, que a atingiu com mais tiros.
O condenado está preso desde a época do crime e não poderá recorrer da sentença em liberdade.
Processo número 0002859-90.2019.8.16.01
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