04 de outubro de 2019

EDITORIAL

Um ato de cidadania

Todo mundo fala: tem que cuidar das crianças e dos jovens, eles são o futuro, isso é certo. Contudo, o futuro é construído no hoje. São as escolhas que se faz no presente que determinam como o futuro será. Com certeza crianças e adolescentes são responsabilidades de todos, a constituição já declara que o cuidado e proteção é obrigação da família, sociedade e Estado.

Garantir o futuro é garantir que as crianças e adolescentes tenham seus direitos básicos assegurados, como moradia, saúde, alimentação, educação. Que cresçam com cuidados, carinho, amor, na verdade, é promover o bem-estar e a qualidade de vida desses pequenos para que se tornem adultos sadios e comprometidos com o bem comum.

Esse é o desejo de todos. Porém, a realidade é cruel, e todos sabem que muitas crianças são violentadas em vários de seus direitos, inclusive física e sexualmente, muitas antes de chegar à idade escolar. Essas crianças precisam que alguém atuem em sua defesa, um dos órgãos é o Conselho Tutelar.

Aos cidadãos eleitores cabe a função de escolher os cincos Conselheiros que vão cuidar das crianças e adolescentes. Daqueles que foram machucados muitas vezes fisicamente e mais profundamente na alma. Não é uma tarefa qualquer, ela trabalha com seres humanos em formação que tiveram seus direitos sonegados ou violentados.

Portanto, é primordial que no domingo todos os eleitores vão às urnas e escolham os novos conselheiros tutelares. Na eleição para cargos eletivos, a obrigação legal de ir votar para a escolha dos conselheiros tutelares há a obrigação moral de se ir votar, pois a parte que cabe aos cidadãos é ínfima, simples, pois é só de ir votar, mas é essa ação tão simples que vai garantir que crianças violentadas tenham a esperança de ter um futuro digno.

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