Produzimos mais e melhor

Segundo os especialistas, se tem uma coisa que os produtores de soja e milho não podem reclamar esse ano, é do clima, o tempo não só cooperou como foi perfeito, choveu quando e quanto era preciso. Esquentou na horinha certa. Na verdade esse ano o tempo foi uma benção na vida dos produtores. Contudo, nem só de bom tempo se faz uma boa colheita, é preciso unir mais alguns ingredientes, entre eles o suor e a busca por melhorias, porque não basta produzir muito, é preciso produzir com qualidade, e a agricultura local vem se destacando, produzindo em quantidade e qualidade. A historia de produção agrícola do Pinhão está muito ligada ao extrativismo. Modo de produção importante e que tem sua riqueza, que digam os que se dedicam à colheita do pinhão que está ai, para alegria dos que vendem e dos apreciadores. Que aqui é preciso abrir um parêntese e dizer, uma delicia, um pinhãozinho assadinho na chapa do fogão à lenha. Mas enquanto o pinhão não é liberado para saboreá-lo, vamos à labuta do dia a dia. Contudo, o extrativismo, quando base de produção, traz alguns vícios e acomodação tipo, a natureza fornece, não é preciso investir. E todo meio de produção leva a desenvolver costumes e hábitos e um jeito de viver. Assim, durante muito tempo também se levou para a agricultura e pecuária local que o jeito de cuidar e tratar da terra, é que Deus fornece as condições necessárias. Porém, o mundo foi se  modificando, os conhecimentos foram avançando e a vida foi ficando  mais ágil, rápida. E isso em todos os setores, inclusive na agricultura. Mas o conhecimento por si só não garante bom resultado, é preciso antes de tudo estar aberto a esse conhecimento e é isso que se tem visto nos produtores pinhãoenses, a vontade de buscar, de ir além do  que já se tem. Essa disposição ao novo, a vontade de integrar a tecnologia ao modo de produção mais a imensa disposição de trabalhar tem dado muito certo. Porque trabalhador, dedicado, esforçado, o produtor pinhãoense sempre foi, nunca teve medo da dureza na lida com a terra. E o resultado está aí, uma super safra. Claro que de repente pode não dar para comemorar muito, porque o país está passando por varias crises sociais, econômica e política, que acabam afetando os valores de comercialização, mas, com certeza, não haverá prejuízos. E se olharmos pela coragem de quem lança as sementes no solo e acredita que todo seu esforço junto, com as bênçãos dos céus, resultaram em uma colheita, há muito sim que comemorar, pois a super safra mostra que os agricultores pinhãoenses evoluíram, cresceram se modernizaram e não deixam a desejar em nada para produtores de outras regiões.

 

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