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O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UEL aprovou nesta quinta-feira (30) um modelo excepcional para o Vestibular 2021, em virtude dos problemas gerados pela Covid-19, e respeitando a necessidade de evitar aglomerações, observando medidas sanitárias recomendadas.

A prova será em uma única fase, em 14 de março do próximo ano, com 50 questões objetivas e a redação.

Para garantir o distanciamento seguro, serão colocados menos alunos nas salas de provas. As inscrições serão de 14 de setembro a 30 de outubro. O preço público do Vestibular deverá ser definido nas próximas semanas pelo Conselho de Administração (CA) da UEL.

De acordo com o formato aprovado, o Vestibular terá 36 questões objetivas de Conhecimentos Gerais; 10 de Língua Portuguesa e Literatura e quatro de Língua Estrangeira. Também será aplicada a prova de redação, com tema único. Apenas o curso de Música manterá a Prova de Habilidade Específica (PHE), que será aplicada no dia 21 de fevereiro. Os estudantes terão cinco horas para responder todas as questões e a fazer a redação.

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O reitor Sérgio Carvalho ressaltou que o concurso será realizado de forma excepcional, em virtude das incertezas provocadas pela pandemia. Durante a reunião do CEPE, ele destacou a preocupação da Administração da UEL e da equipe da Coordenadoria de Processos Seletivos (COPS) para garantir a segurança de candidatos, de servidores e das demais pessoas que trabalham nas várias etapas do processo.

Ele explicou que a Universidade tem papel fundamental nesse momento de grave crise social e econômica e que a expectativa é de que mais pessoas necessitem de uma vaga em Instituição Pública de Ensino Superior. Dessa forma a UEL pretende estudar formas de oferecer o menor custo público possível ao mesmo tempo em que pretende ampliar a isenção para estudantes comprovadamente carentes. No concurso deste ano foram oferecidas 1,5 mil isenções, de um total de 22.601 candidatos inscritos, de todos os estados brasileiros.

PROVA TEMÁTICA – Segundo a Coordenadora da COPS, professora Sandra Garcia, a data escolhida é interessante porque não coincide com nenhuma outra instituição pública de grande porte, o que oferece a possibilidade dos estudantes terem condições de realizarem outros concursos. Ela explicou que, em virtude da suspensão das atividades presenciais, a realização do concurso esse ano se tornou inviável, já que a elaboração das provas também foi afetada.

A coordenadora afirmou que, apesar de ser somente uma fase, a UEL seguirá o modelo de prova interdisciplinar e temática, com o objetivo de buscar um aluno com capacidade de cruzar conhecimentos e de interpretar conteúdos. Sobre a logística do concurso, a professora explicou que somente após a definição do total de inscritos é que a Cops poderá definir o ensalamento. A princípio a ideia é colocar no máximo 20 alunos por sala de prova, o que deverá aumentar os custos do concurso.

Sobre a suspensão das Provas de Habilidades Específicas em quatro cursos de graduação (Design Gráfico, Design de Moda, Artes Visuais e Arquitetura), ela disse que foram consultados os Colegiados de cada curso, que analisaram e concordaram com a suspensão da PHE, em caráter excepcional.

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