Francisco Carlos Caldas

Entre outras reflexões sobre escritos, nos dias 30/08/2019 e 04/01/2021 fizemos abordagens sobre “LIVROS BIBLIOGRÁFICOS” e “LIVROS E ESCRITOS”, respectivamente, publicadas no Jornal “Fatos do Iguaçu”. E da última transcrevemos o último parágrafo: “A nossa expectativa para 2021, é o lançamento do livro do pinhãoense e cidadão Francisco Dellê, e que esperamos venha servir de inspiração e ampliação do legado de escritos da nossa Gente e Terra”.

E no final da tarde e início da noite do dia 30/09/23, houve o lançamento do esperado livro, importantíssimo,  impactante não só para o autor, mas para a Família Dellê, Rocha, Gonçalves, os dos patronímicos afetivos: Antunes, Brolini, Moraes, Tussolino e Urban, e para a própria EDUCAÇÃO,            CULTURA,  CIDADANIA  e HISTÓRIA de Pinhão.

A obra do primo Francisco Dellê, é para nós não só uma autobiografia, mas uma OBRA PRIMA, e nas proporções do nosso tempo, espaço e contexto, é uma espécie de “Dom Quixote” de Miquel de Cervantes, “Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry, “O Príncipe” de Maquiavel, de “Dom Casmurro” e “Memórias Póstumas de Brás Cubas” de Machado de Assis,  e outras dessa linhagem. E se fosse uma quadro de pintura, como uma “Mona Lisa” (A Giaconda)  ou “A Última Ceia” do italiano Leonardo da Vinci (1452-1519).

Infelizmente na Família Dellê,  de Ciro Dellê, também passou por tragédias não só em relação a perdas de vidas que não pararam nas relacionadas a uma crônica de 8/11/2019; incêndios: da moradia de Natália Dellê em que viraram cinzas muitas fotos, documentos desses imigrantes suíços; da sede de Aline Dellê Ribas  e Agenor Ribas, nas proximidades do Rio Capivara; o incêndio que queimou o Bar, Sorveteria e Hotel Ciro Dellê em meados da década de 1970, ao que tudo inca  a pior cena da vida de Francisco Dellê, neto de Francisco Alexandre Dellê que faleceu em 1944, com  cinquenta e poucos anos de idade, no esplendor de empreendedorismo.

Como costuma dizer uma historiadora carioca  Izabelle Valladares, em vídeos históricos que publica, a vida das pessoas em regra não são só “morangos”, flores, glórias, e o normal, o comum, são ter que se enfrentar, sofrimentos, doenças, obstáculos, superações. Já lemos dezenas de livros de “Personagens que mudaram o mundo – Os grandes humanistas”, “A Vida de Grandes Brasileiros” como Rui Barbosa, Juscelino Kubitschek-JK (ex-Presidente do Brasil de 1956-1961); grandes empreendedores e empresários como: Silvio Santos, Manoel Lacerda Cardoso Vieira. da Santa Maria Cia. de  Papel e Celulose (O Papel de um Sonhador), de Miguel Zattar,  do saudoso seu Mathias Leh, líder do agronegócio e da Cooperativa AGRÁRIA Entre Rios (Um olhar para o futuro), de José Aroldo Gallassini, da Cooperativa COAMO (Uma visão  Compartilhada), Criminalista Mário Jorge, de autoria da nossa parente Mossica Drª. Terezinha Elinei de Oliveira, e peleias, e dificuldades estão presentes em todas elas. É aquela velha história do autor de Mandamentos Cívicos, Coelho Neto (1863-1934) que disse: “…se uns vencem e alcançam o que almejam não é porque sejam predestinados, senão porque forçaram os obstáculos com arrojo e tenacidade”.

Outro legado da obra de Francisco Dellê, “O ADMIRAVEL MUNDO EM QUE VIVI… UMA HISTÓRIA DE VIDA POUCO INTERESSANTE”, além de muita luta, trabalho, o fomento de resgaste e preservação da nossa história oral, dos causos,  da importância  da EDUCAÇÃO  como polo irradiador de melhorias, boas novas na  vida das pessoas e comunidade; entre outras REFERÊNCIAS de: integridade, competência, empreendedorismo, laços de Família e União Familiar a ponto de genro tê-lo como um segundo pai; da virtude da GRATIDÃO que enfatizamos até de forma exaustiva em nossa fala no evento, e que também foi materializada  na doação de livros  até para pequenos colaboradores e incentivadores dessa grande realização.

Em síntese e para encerar uma OBRA DIGNA de ser lida, objeto de reflexões, não só pelos Dellês, Rocha, Gonçalves e afins, mas por toda a Gente  principalmente de Pinhão, Reserva do Iguaçu e  Guarapuava, da geração presente e futura, e  ótima para Mimos.

Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO)

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