Francisco Carlos Caldas

Final de dezembro e ano, o comum são: os recessos, início de férias, reuniões familiares, de parentes, amigos, confraternizações, viagens, passeios e infelizmente também mutas bebedeiras, comilanças, hipocrisias, bobagens e acidentes principalmente de trânsito.

A gente depois das besteiras da adolescência, os arroubos  e sonhos da juventude e o legado da maturidade e experiências da vida, vai ficando cada vez mais seletivo, intolerante e reflexivo, e daí hoje termos como bastante válido preparações para isolamentos, recolhimentos e solidão.

Transcrevemos abaixo  dois parágrafos de um uma crônica  de nossa lavra e de 14/02/2022, publicada aqui no “Fatos do Iguaçu:

1)- “Apesar do ser humano ser  um animal social como dizia o filósofo Aristóteles (384 a 322 a. C.), é providencial e salutar o projeto de vida e estratégias, do cada macaco no seu galho, cada um no seu quadrado.”

2)- “Dias desse a professora pinhãoense Graciele Amaral, fez uma postagem de uma frase do jornalista e escritor Mauro Santayana de que “Educação para a vida deveria também incluir aulas de solidão”. Também o dito por Ibsen, citado pelo professor Dartagnan da Silva Zanela, numa crônica sua do dia 23/11/21, é reflexivo; “O homem mais forte é aquele que está mais só, em paz com a sua solidão”.

            Assim e de forma até paradoxal, registramos abaixo mais algumas pérolas reflexivas sobre SOLIDÃO da nosso ABCEDÁRIO FRANCISCANO:

Temos que aprender a ser sozinhos, para quando alguém for embora, não parecer o fim do mundo.” (O véio do rio, da novela Pantanal);

A solidão é perigosa e viciante. Quando você se dá conta da paz que existe nela, não quer mais lidar com pessoas”, (Carl Gustav Jung, psiquiatra e psicoterapeuta suíço que viveu nos anos de 1875-1961).

Me dei um tempo para ficar na minha e acabei me viciando em ficar sozinho.”  (Cora Coralina, poetisa e contista goiana, 1889-1985);

Do jeito que a coisa está, hoje quem está sozinho, está no lucro.” (Anônimo).

Nos tornamos mais solitários, à medida que conhecemos melhor as pessoas.” (Arthur Schopenhauer, filósofo alemão, 1788-1860).

E  tem ainda: “Antes só do que mal acompanhado”; o “Diz-me com quem andas que dir-te-ei quem és…...”.(J. Goethe, polímata e estadista alemão, que viveu nos anos de 1749-1832).

Para encerrar, o registro de que já várias vezes ouvimos críticas de uma parente por afinidade e que no fundo nos quer bem, de que o que escrevemos é quase que tudo a mesma coisa, e que  não temos ideias próprias, e que vivemos  nos apegando nos que os outros disseram e dizem. Nessa linha esta é a nossa matutada nº. 733, e as nossas ideias dá para considerar “de jerico”, de “cabeça de bagre”, mas o já dito por um montão de gente que citamos nas nossas crônicas, dão muito o que pensar e alguns são geniais e muito  preventivos, educativos e que se pessoas conhecessem melhor e levassem a sério, muitas trapalhadas, maus negócios, prejuízos, estresses, poderiam ser evitados ou atenuados.

Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista, CIDADÃO)

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