Foto: Divulgação SESA

Agência de Noticias do Paraná – No Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial, lembrado todo dia 26 de abril, a Secretaria de Estado da Saúde ressalta a importância de se adotar hábitos saudáveis para evitar esta e outras doenças. No Paraná, as orientações são repassadas por meio de atividades educativas e ações de comunicação promovidas nos 399 municípios.

De acordo com o secretário estadual da Saúde, Antônio Carlos Nardi, informar é tão importante quanto oferecer o devido tratamento aos pacientes.

“Garantir acesso às informações também é o papel do Governo do Estado. Uma população bem informada tem mais chances de fazer boas escolhas para sua saúde”, diz o secretário.

No caso da hipertensão, que muitas vezes é uma doença assintomática, além de evitar a ingestão excessiva de sal ou de bebida alcoólica, a obesidade e o sedentarismo, é imprescindível fazer o acompanhamento dos índices da pressão arterial, principalmente se pais, avós ou outros parentes próximos também tenham a doença.

Segundo o médico cardiologista da secretaria, André Ribeiro Langowiski, a adoção de um estilo de vida saudável é a base da prevenção tanto para quem não é hipertenso quanto para quem tem a doença.

“Se o indivíduo já é hipertenso, além de praticar atividade física, ter alimentação saudável e uma vida longe do tabaco, ele deve controlar a pressão arterial tomando seu medicamento de acordo com a prescrição médica, pois um dos principais erros do hipertenso é esperar a pressão subir para tomar o medicamento”, alerta Langowiski.

As pessoas que têm interesse em adotar um estilo de vida mais saudável e não sabem por onde começar, devem procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência para receber orientações e marcar uma consulta com o médico. Também é possível conseguir essas informações entrando em contato com a Ouvidoria Geral da Saúde, no telefone 0800 644-4414. A ligação é gratuita.

MACC – O Paraná implantou em várias regiões o Modelo de Atenção às Condições Crônicas (MACC), que tem o objetivo de organizar o atendimento a pacientes hipertensos e diabéticos nas Unidades Básicas de Saúde e nos Centros de Especialidades.

Os Centros de Especialidades deixam de oferecer consultas convencionais e passam a ofertar um atendimento multiprofissional. No local, o paciente, que chega por meio de encaminhamento dos serviços de atenção primária (unidades de saúde), passa por uma série de atendimentos e exames no mesmo dia.

Para a técnica da Divisão de Risco Cardiovascular da Secretaria da Saúde, Angelica Koerich, a estreita relação entre as equipes da Atenção Primária e da Atenção Secundária é um dos pilares do MACC, pois esses níveis de atenção são interdependentes e o usuário transita entre eles durante o acompanhamento da sua condição crônica de saúde.

Isso acontece devido à aplicação da estratificação de risco, que classifica os doentes crônicos em baixo, médio e alto risco. Sendo que apenas as classificações de alto risco devem ser encaminhadas aos ambulatórios de especialidades de cada região.

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