Por Dominique Acirema S. de Oliveira

Francisco de Goya, foi um pintor espanhol, considerado o mais importante artista espanhol do final do século XVIII, suas pinturas, gravuras e desenhos refletiram transformações históricas contemporâneas, além de influenciar diversos outros autores.

Teve contato direito com monarcas e grandes líderes do seu tempo o que também influenciou suas obras “particulares”. Esteve presente em algumas batalhas sangrentas o que revelou a ele o pior que há na humanidade.

Dentre essas obras particulares uma se destaca, a temática já era batida desde tempos antigos, porém, o lúgubre ganha, em seus pinceis uma vivacidade aterradora, uma consciência daquilo que apenas percebemos quando nos inclinamos e olhamos dentro do abismo.

Mas por que falar de um autor ou obra que remete ao descarne dos ossos? Ao infame que arqueia as costas, “que põe cabelo brancos nos homem e humidade nas paredes?”

Porque essa semana a temática “partida” foi enfatizada nas mídias, isso devido ao famoso apresentador global ter ido se encontrar com a verdade eterna.

Mas o que uma pintura como essa pode ajudar?

Bem, na verdade ajuda na compreensão do linear caminhar do tempo, que nos impulsiona a todos ao mesmo final.

Perceba, mesmo depois de abatido saturno ainda segura o corpo sem vida com força, crava suas garras tão fundo que penetram na carne, mas por quê?

Meus amigos, Goya entendeu que o tempo é esse “monstro” que habita em uma região obscura que teve a autorização de nos segurar com todas as forças nos despedaçando dia após dia, horas após hora.

Ao tilintar do relógio não estamos mais próximo de sair do trabalho e ir ao descanso da casa, não estamos mais próximo do final de semana, do emprego melhor ou seja lá o que for.

O tempo crava suas unhas em nossas carnes e desesperadamente nos despedaça segundo após segundo, mesmo ele percebendo que não “temos mais o tempo que passou” o tempo não alivia a pressão de seus dedos em nossas costelas.

O tempo é uma herança do pecado, um limite nos imposto, uma barreira que nos separam uns dos outros e Daquele que vive para sempre.

Hoje um apresentador morreu, um pessoa comum morreu, um mendigo, um assaltante, um santo.

Para saturno agora eles não mais existem, pagaram com carne o salário do pecado, depois disso não há contagem de tempo nem nas brancas nuvens nem no fétido Hades.

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