Francisco Carlos Caldas

Cada época acontece da gente ter algumas referências políticas. No passado, nos identificamos bem com: Nivaldo Passos Kruger,  de Guarapuava,  Pedro Simon do Rio Grande do Sul,  Ulysses Guimarães e Mario Covas de São Paulo,  José Richa, Álvaro Dias, Mauricio Fruet, e  Requião do Paraná,  Darci Brolini e  Francisco Dellê, de Pinhão.

No presente  temos afinidade com o ex-Deputado Federal Frangão, e gostamos da atuação dos Governadores: Ronaldo Caiado, Tarcísio  de Freitas, Romeu Zema, do próprio Ratiinho Jr.; dos Deputados Federais, Marcel van Hattem do Rio Grande do Sul, do Nycolas Ferreira de Minas Gerais, e muito fã do ex-Prefeito de Colatina-ES e atualmente Deputado Estadual pelo Espírito Santo-ES, Sérgio Meneguelli.

Penso que Pinhão está muito precisando de um gestor com a simplicidade, eficácia, eficiência, mecanismos de defesa,  desprendimento de Serginho Meneguelli, com imagens se deslocando com sua bicicleta monareta para a Prefeitura, camiseta, jeans,  nos lembrando a figura do ex-professor e historiador de nossa Terra, José Silvério de Camargo, que também usava uma monareta, e  um dia me presenteou com uma foto do meu pai tocando gaita num evento na localidade de Santa Terezinha, e seu livro é um dos nossos de cabeceira da Gente e História de Pinhão, ao lado de outros, como por último o livro lançado no dia 30 de setembro de 2023, por Francisco Dellê.

Políticos gastadores, perdulários, esbanjadores, gostadores de privilégios, mordomias, paparicações, generosos em direitos e cortesias com o erário público, de gastanças, desperdício, obcecados por perpetuação no poder, adeptos de “pegadinhas”, “jeitinho brasileiro”, de levar vantagem, negatividades e leviandades do gênero, há muitos nessa linha  Há que se ter muito cuidado com gastanças que deixam boas impressões, mas recursos podem fazer falta para coisas essenciais. Esperamos por exemplo que a Secretaria da Mulher de Pinhão, que em 2023 está com recursos de R$200 mil, que vai ter um orçamento de um milhão de reais para 2024, traga reais e essenciais melhorias na vida de mulheres que mais precisem de apoio, ajudas construtivas e libertadoras.

Não existe  “Salvador ou Salvadores da Pátria”, mas  faz muita falta, GESTORES PÚBLICOS, estadistas,  pessoas que coloquem o bem comum e interesse público acima de tudo,  que ajam com eficácia, eficiência, disciplina, austeridade, e que saibam se defender dos interesses escusos  e egocêntricos, dos “venha a nós e o nosso reino”.

Perto do que outros  estão passando como os ucranianos, os israelitas e palestinas que estão em guerra; gente da Amazônia com seca, 16 mil focos de incêndios, fumaceira; e alguns Municípios da Região sul com a  chuvarada, enchentes, como entre outros União da Vitória, Dois Vizinhos, e granizo e vendavais, criminalidade e violências que ocorrem em alguns locais do País como na Cracolândia-SP, estamos no Céu. Tinha uma tia, que se consolava e  animava os outros dessas forma, pela ótica de coisas piores, desgraças e tragédias que outras tinham sido vítimas.  Já ouvi do meu filho “Pior é a guerra de trincheira na chuva e inverno”. Mais ou menos da linha da Polyanna, de Eleanor H. Porter, e outros otimistas que fazem muita bem ao espírito e alma da Gente e dos realistas esperançosos  que lutam contra pessimismo, nem que seja dando murro em ponta de faca,  pregando no deserto ou acuando para a lua.

(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista, CIDADÃO)

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