[13/02/2019]:Termos em nossa vida momentos de silêncio é, definitivamente, um bem fundamental para nos elevarmos, pelo menos de vez em quando, da nossa mendacidade de cada dia. Silêncio para nos recompor, para colocar nossas ideias em ordem e o nosso juízo no seu devido lugar, silêncio para que possamos nos colocar diante do tribunal de nossa consciência e, consequentemente, diante do olhar onisciente de Deus que habita em nós. Todavia, tais momentos acabam tendo pouca valia se nós os repudiamos ou se não sabemos o que podemos e devemos fazer com eles.

[13/02/2019]:Exame de consciência não é, como dizem os metidos a críticos, algo que deva ser feito de maneira sisuda, com aquela “profunda seriedade” acadêmica. Na verdade, fazê-lo é divertidíssimo, desde que não tenhamos nosso senso de humor corrompido pelo politicamente correto e estejamos cônscios de que nossos dramas, diante da eternidade, não passam duma tragicomédia. Tragicomédia que não tem a valia que imaginamos ter.

[13/02/2019]:Quem não sabe se divertir acaba se corrompendo. Não estou dizendo que os chatos sejam todos sujeitos degradados. Não. Não é isso. Repito: todo aquele que não sabe se divertir, acaba encontrando contentamento naquilo que não deveria ser objeto de contento e, consequentemente, acaba se corrompendo até a medula. Quanto aos chatos, coitados, esses já carregam sob seus ombros o peso de serem aquilo que são. Deixemo-los com seus fantasmas que, no fundo, não fazem mal a ninguém a não ser para eles mesmos.

[13/02/2019]: Cara, todo mundo tem lá o seu dia de chato. Todos. Uns mais que outros, mas todos têm, mesmo que seja lá de vez em quando e só um pouquinho. O problema do chato de galocha é que ele é chato todo dia e praticamente o tempo todo.

[13/02/2019]:Amiguinho, amiguinho, não confunda exame de consciência com exame de fezes. Sim, dum modo geral, no final sempre dá merda; mas, apesar das semelhanças, não é a mesma coisa.

[13/02/2019]:Agradeça por tudo o que você tem, porque tudo o que temos é dom gracioso de Deus. Ah! E, também, não se esqueça de pedir perdão por tudo que a gente não é e deveria ser; porque tudo isso é fruto gracioso da nossa vileza, da indignidade nossa de cada dia.

Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela.

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