Fotos: Assessoria de Imprensa/PMP

Que feio mesmo. É inacreditável que com todas as informações que temos hoje sobre os cuidados do meio ambiente, ainda presenciamos cenas como a que vimos na terça-feira, 30 de janeiro, “em plena luz do dia”, às 12 horas, duas pessoas encostarem disfarçadamente um veiculo bem pertinho do rio Tapera e abrir o porta-malas e começarem a descarregar o lixo.

Logo após passarmos o Colégio Estadual Procópio Ferreira Caldas, já começamos a perceber na beira das estradas lixos deixados por pessoas irresponsáveis e à medida que nos aproximamos do rio Tapera, o lixo é tanto, que já se formou um lixão a céu aberto.

O lixo pode gerar chorume (liquido tóxico) e contaminar a água e o solo. Ainda pode servir de abrigo e alimento para animais e insetos que são transmissores de doenças. As mais comuns são a leptospirose, peste bubônica e tifo murino, causadas pelos ratos, além de febre tifóide e cólera, causadas por baratas, malária, febre amarela, dengue, leishmaniose e elefantíase. Esses “pequenos lixos” são espaços perfeitos para que o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika botem seus ovos.

Com tantos problemas originados pelo lixo, por que algumas pessoas insistem em ignorar tudo isso e continuar jogando resíduos em locais públicos? Elas devem se considerar imunes a qualquer doença provocada por ele.

Em tempos de chuva, o acúmulo de lixo em regiões inadequadas pode trazer mais perigos. “O lixo disposto clandestinamente em locais como terrenos baldios, margens de córregos, rios e de ruas, contribui diretamente com as enchentes, o qual vem potencializar as mesmas. Entope as ‘bocas de lodo’ e as galerias de água fluvial, além de assorear os córregos e rios, o que diminui consideravelmente sua vazão. As enchentes espalham o lixo e contaminam a água e alimentos.” Disse o secretário Denilson José de Oliveira em entrevista ao Fatos do Iguaçu em agosto de 2017, quando foi publicada a reportagem “Lixo nas ruas,um problema de todos”.

Segundo o professor universitário e escritor Marcílio Hubner de Miranda Neto, em entrevista ao jornal Gazeta do Povo em 2009  “Consciência ambiental não é tudo, é necessário atitude”.

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