Dizia Ramalho, que são raras as mães, que reconhecem o benefício das boas companhias. Imputam sempre a péssima conduta dos filhos, às más companhias:
” São raríssimas aquelas que sabem agradecer, como colaboração dos seus desvelos a parte enorme que as ” companhias boas” tiveram na formação do espírito e na formação do carácter, na inteligência, na dignidade, na honra, na gloria de seus filhos” – Ramalho Ortigão ” As Farpas”, Vol. IV.
A formação intelectual e espiritual deve-se não só aos progenitores, mas a toda a família, e amigos, que convivem ou conviveram com a criança.
O adolescente, se teve educação cristã, baseada na Bíblia, e não em superstições e crendices, saberá, por certo, escolher os amigos que melhor lhe convêm, e saberá afastar-se das más companhias, que poderia levá-lo à delinquência e a actos libertinos.
Algumas Igrejas Evangélicas, recomendam, os jovens, a conviverem com membros da sua Confissão, e a participarem em movimentos juvenis.
A ideia é desviar das “más companhias” e criarem amizades com jovens cristãos, e dai resultarem prováveis matrimónios, com jovens da mesma denominação.
Idêntica preocupação existe na igreja Católica, congregando jovens em movimentos cristãos.
Deste modo o risco da “más companhias”, fica reduzido, e podem alicerçarem-se amizades mais seguras, das que se encontram em discotecas.
Todos somos devedores daqueles que nos criaram e incutiram valores morais, que formaram a nossa sensibilidades, carácter e personalidade.
Não se deve olvidar, que além da influencia paterna, da família e da escola – nem todo o professorado é bom conselheiro, – somos frutos do que lemos, ouvimos e vemos.
Não há imunes aos meios de comunicação social.
O jornal, a TV, a rádio, o cinema e o livro, tanto podem serem benéficos, como causadores de atitudes e comportamentos desregrados.
Bem escreveu o Professor da Universidade de Louvain, o Bispo Fulton Sheen: ” Quanto mais moralidade, decência e virtude houver na humanidade, mais paz haverá no mundo.” – “Guerra e Rumores de Guerras” – ” Paz de Espírito” – Edição da livraria Figueirinhas.
PARA LER OUTROS ARTIGOS – CLIQUE AQUI