Francisco Carlos Caldas

Quando em agosto e setembro de 1989, enfrentamos uma espécie de máfia e  armações  diabólicas que depois nos anos de 1993-1996  desencadearam a maior e mais grave crise político-administrativa da história de Pinhão, para fazer uma fala na Tribuna da Câmara, se teve que vir de Guarapuava, um caminhão de policiais, e uma das coisas que continha a nossa fala de 10 (dez) laudas, foi a nossa crença, convicção de que O BEM VENCE O MAL, como pregado por Martin Luther King.

Em que pese coisas horríveis que estão acontecendo no País, ainda assim continuamos acreditando que mais dia menos dia, num fim O BEM VENCE O MAL, e se  não venceu é porque o caso ou problema ainda não chegou ao fim.

As vezes há momentos que a gente e pessoas se desencantam com as coisas como crise e inversão de valores, da aceitação do mau uso do poder,  do “ rouba mas faz”, do pragmatismo do “locupletemo-nos todos ou restaura-se a moralidade”, do relativismo ético  e  pessoas passam a achar que a humanidade se desumanizou,  que está tudo perdido, e que ó fim dos tempos, que o apocalipse chegou.

O mundo é cíclico, crises, altos e baixos, bons e maus momentos vão sempre existir, é o enfrentamento é necessário e fundamental, e não está morto quem peleia

É evidente que a vida não é um simples dualismo e lutas do bem contra o mal. Há outras variáveis e complexidades, entre os quais o mais ou menos que muitas vezes já está louco de bom,  o “In médio stat virtus”, ou seja a consagrada expressão latina de que “A virtude está no meio”, e que  numa avaliação ou autoanálise  nota 5,5 ou 7,0 já é um trunfo.

A respeito dessa questão bem e mal, há  um dito muito interessante  do estadista norte-americano Abraham Lincoln, que foi presidente dos Estados Unidos nos anos de 1860 a 14/04/1865, quando lhe indagaram sobre a sua religião e ele disse e bate com o que penso; “Quando faço o bem, sinto-me bem; quando faço o mal, sinto-me mal, eis a minha religião.”

Abraham Lincoln teve muitos perrengues em sua vida, e provavelmente que em função disso, foi o que foi, e há que se ter muito cuidado com a educação desta e das futuras gerações, em que muitos pais  e avós querem facilitar e dar muito moleza, comodidades para descendentes, e isso tem potencial e forte risco de termos pela frente uma geração de fracos, bolas murchas, geração Nutella, de mimimis, frustrados, infelizes, depressivos e portadores de outras doenças da cabeça, e daí se pessoas principalmente crianças e jovens não saberem se defender, não desenvolverem MECANISMOS DE DEFESA  dos males, pode demorar mais  e ter que se passar por muitos sacrifícios e até martírios a  vitória do bem sobre o mal.

            Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO)

 

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