Francisco Carlos Caldas

Em decorrência de ter que entreter a minha neta por uns instantes num veículo e manhã de sábado (dia 7/10/23), nos veio as mãos um Livro “Macacote e Porco Pança”, uma de 17 da historinhas da “série Vou te contar”, da Biblioteca Ruth Rocha, emprestado do Colégio onde ela estuda em Guarapuava.

Em síntese a história é de uma macaco (Macacote) que era muito amigo  do Porco Pança. Macacote tem mania de querer ser herói, e nisso acaba se envolvendo em encrencas. Macacote  de coisas de sucata, fez armadura, com que se machucou em queda. Queria ajudar os mais fracos, proteger amigos e agradar às damas, principalmente Macaqueia de quem era apaixonado e não correspondido, que o mandava não amolar e “pentear macacos”. Numa jornada de aventuras, procura de malfeitores, inimigos, atacou uma roda d”água pensando que era um inimigo elefante. Mais uma vez se deu mal, e os bichos  riam dele e  chamavam de pateta, bobão, tonto, e Porco Pança o defendia, que tivesse pena dele, que só pensava em fazer o bem. Porco Pança  aconselhou Macacote  a voltar para casa e trabalhar  como todo mundo,  e acatou o conselho, construiu bonita casa  em cima de uma alta mangueira, fez plantação de bananas, e virou um bicho ajuizado e trabalhador  produtor de doces de banana, e conquistou Macaqueia, com quem teve filhos, que tinham amizade, brincavam com sucatas e iam na escola junto com os filhos do Porco Pança, com história que teve final feliz.

O livrinho  ilustrado e de 38 páginas, foi lido numa pegada rápida, de minutos, E gostei muito da história, principalmente por me remeter a um  dos meus Livros de Cabeceira, a obra “Dom Quixote” do espanhol Miguel de Cervantes (1547-1616), e que foi publicada  em 1605. Lendo a historinha acima, viajei na obra Dom  Quixote,  com forte lembrança  dele,  do cavalo Rocinante, dos moinhos de vento,  do  fiel escudeiro Sancho Pança, da Dulcinéia de Toboso, que me faz lembrar da Capitu da obra Dom Casmurro de Machado de Assis, e dos chamados namoros  chamado “de treição” da nossa infância, que muitas ou algumas amadas nem ficaram sabendo.

Gibis do Pato Donald, Tio Patinhas, do Mickey Mouse, Super Pateta, e personagens como Huguinho, Zézinho, Luizinho, Margarida,  Minnie, Clarabela,  Pluto, Professor Pardal, Gastão, de um lado, e  os vilões: Irmãos Metralhas, João Bafo de Onça, Maga Patalógica, Madame Min e Zé Carioca, enfim personagens de Walt Disney (1901-15/12/1966) foram os inícios de gosto por leitura, e impactantes na formação educacional e cultural deste escriba.

No lugar de celular, tablete e até desenho de televisão, filmes de Dinossauros, de brigaradas e pancadarias; salutar: leituras, contar  historinhas, causos, fábulas de Esopo e outros; brincadeiras de adivinhações, do “o que é o que é”, jogos como de memória, Master, vão fazer a diferença na formação educacional de nossas crianças, para melhor prepará-los para os embates da adolescência, juventude e a vida de cada um como um todo.

Uma criança, jovem, adulto enfim pessoa que lê é diferenciada, e tudo ao seu tempo.

Graças a boas leituras, bons livros, bons conselhos, boas companhias, bons influenciadores, enfim conhecimentos e informes para meditar/refletir, em se forma pessoas de bom caráter, virtuosas, honradas, dignas.

Com LITERATURA INFANTIL, gibis preparamos as crianças de hoje, para as leituras do amanhã, e existem muitas livros e textos maravilhosos para se ler, abrir a cabeça e ter um nova visão das coisas e do real sentido da vida.

Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO)  

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