É ano de eleição e isso significa que as discussões e postagens político-partidárias vão se aglomerar mais do que nunca. Antes de tudo, é bom deixar claro que a discussão sadia de ideias, o respeito pelo divergente, é bom. Sinceramente, é justamente por causa do desprezo e da indiferença em relação a política que os maus chegam no poder. O que é danoso para essa discussão política é a polarização, ou seja, quando há divisão na sociedade, nos grupos, na família, em relação a um tema ou até mesmo a uma pessoa.
A polarização afeta amizades, causa brigas em famílias, além de criar, em muitas situações, uma espécie de guerra. Interessante observar, que até no contexto de igreja, o amor ao próximo fica em segundo plano, por causa das polarizações; inclusive o amor a Deus fica em segundo plano, pois há muitas pessoas que endeusam e idolatram partidos e políticos, alguns só faltam canonizar bandidos.
Precisamos estar atentos para não cairmos nesta terrível armadilha, de criar cismas desnecessários, infantis e inúteis por causa de um partido ou por causa de uma figura política. Já parou para pensar, que uma amizade foi desfeita, por causa de um político que não dá a mínima para você. Me perdoem os defensores e idólatras de políticos e partidos, mas quando o aumento absurdo do fundo partidário foi aprovado pela maioria, inclusive por aqueles que daqui alguns dias estarão por aqui pedindo seu voto, ficou claro que a grande maioria do Congresso, não se preocupa de fato com a sua região e sim com os votos, em viajar pra lá e pra cá com o dinheiro que é do cidadão, em falar de projetos aprovados na região mas que foram executados com o dinheiro do cidadão.
Portanto, cuidado para não cair numa polarização que ao invés de ajudar você, prejudica, desfaz amizades. O ideal é que o cidadão tenha sabedoria e equilíbrio ao ouvir, discutir e defender ideias e pessoas. Não deixe de conversar com seu vizinho ou colega de trabalho porque ele pensa diferente de você, as amizades e a família são mais importantes do que uma visão político-partidária. Outra questão muito séria é, não ignorar a política, a visão “não preciso de política” já é uma visão política.
Vale a pena pensar, refletir, analisar o histórico do candidato, se administra bem sua família, e aqueles que são cristãos como eu sou, avalie tudo a luz da Palavra de Deus, as ideologias e valores contrários a Palavra de Deus devem ser rejeitados e pronto, e que o Deus único e verdadeiro seja o centro de sua vida e família. Que Deus tenha misericórdia de nossa nação, dando visão aqueles que estão cegos em relação a partidos e políticos, e dando discernimento a cada cidadão que terá em suas mãos o desafio de escolher aqueles que serão os futuros governantes.
Rev Sandro – pastor da Igreja Presbiteriana de Pinhão
CLIQUE AQUI – PARA LER OUTROS ARTIGOS
Compartilhe
