Francisco Carlos Caldas

A tecnologia, a internet, o mundo virtual, os celulares, são ferramentas fantásticas em se aprendendo racional e legalmente usá-las. Tudo é bom ou mau dependendo do uso. Até o volume de informações que a gente recebe, há que se ter cuidado com isso, pois, o nosso cérebro por mais elástico que seja, ele também tem limites de armazenamento de conhecimentos.

Este cidadão e escriba, pensa que faz eclético, eficaz e eficiente uso desses benefícios tecnológicos todos, não só para conhecimento, reflexões e também lazer, apesar de muitas limitações. E vê, ouve e lê entre outros,  publicações  e vídeos de Mário Sérgio Cortella, Leandro Karnal, pastor Claudio Duarte, Eduardo Bueno,  professor Dartagnan da Silva Zanela. causos do Rolando Boldrin, músicas dos Serranos, Monarcas, piadas do Parafuso Solto, Zuera News do Eatacho, e até  do tio e sobrinho, e  também postagens locais.

Entre centenas de textos que lê e arquiva, se transcreve abaixo, um de postagem da Maria Lúcia de Oliveira, ex-escrivâ do Cartório Criminal da Comarca de Pinhão, que é casada com um parente Mossico, Dirceu de Oliveira Lima, descendente de um saudoso  primo de meu pai de nome Daniel de Oliveira Lima, filho de Antonio Hypolito de Oliveira Lima, descendente de Pedro de Oliveira Lima Mossico e Hypolita Roza da Costa (bisavós paternos deste):

“RECADINHO PARA A GERAÇÃO MIMIMI E DE CÉREBRO MUTILADO.

EU USEI FRALDA DE PANO, CRESCI COMENDO COMIDA CASEIRA, FEITA COM BANHA DE PORCO ANDEI DE BICICLETA SEM CAPACETE, MINHA CASA NÃO ERA A PROVA DE CRIANÇAS. TOMAVA UMA SURRA CASO ME COMPORTASSE MAL, APRENDI A TRABALHAR E RESPEITAR…TIVE TV COM 7 CANAIS EM PRETO E BRANCO E ME LEVANTAVA PARA MUDAR DE CANAL OU MEXER NA ANTENA. FAZIA O JURAMENTO À BANDEIRA NA ESCOLA, BEBIA ÁGUA DE POÇO, SOFRI BULLYING NA ESCOLA E SAÍA NORMAL E SEM TRAUMAS

NÃO TIVE CELULAR, NEM TABLET E MUITO MENOS COMPUTADOR… AJUDAVA MINHA MÃE NAS TAREFAS DE CASA E NÃO MORRI POR ISSO E NEM MESMO ACHAVA QUE ERA TRABALHO INFANTIL, MÃE NOS EDUCAVA PARA O MUNDO, NOSSOS PROFESSORES NOS ENSINAVAM PARA A VIDA, E AI DE QUEM OS DESRESPEITASSE , E CHEGANDO EM CASA NÃO PODIA RECLAMAR, POIS SE RECLAMASSE TOMAVA CORRETIVO.

SE VOCÊ TAMBÉM FAZ PARTE DESSA ELITE, COLE ISTO NO SEU MURAL PRA MOSTRAR QUE SOBREVIVEU.

MENOS MIMIMI. É DISSO QUE TODOS ESTÃO PRECISANDO!

ORDEM, RESPEITO, DISCIPLINA, BONDADE, EDUCAÇÃO, OBEDIÊNCIA E AMOR…POR UM MUNDO ONDE NÃO HAJA SÓ DIREITOS, MAS TAMBÉM DEVERES!!!!!

SOMOS A GERAÇÃO QUE MAIS SE DIVERTIU, VIVEU E TEM HISTÓRIAS ÓTIMAS PARA LEMBRAR.”.

E a geração mimimi tem também potencial de gerar a geração não de CIDADÃOS, mas de reclamantes, críticos não construtivos e da vulgaridade Confuciana que são daqueles  altamente exigentes para com os outros, e nada ou pouco para consigo mesmo.

Em salas do meu escritório, tem na parede Decálogo de Abraham Lincoln, e uma crônica “MÃES MÁS” publicada em setembro de 2005 na Gazeta do Povo,  da lavra de um médico psiquiatra de nome Carlos Hecktheuer, digna de estarem lá e serem lidas e objeto de reflexões.

E este texto é o meu retardado ovinho de Páscoa de forma especial para  crianças, jovens e munícipes de Pinhão e Reserva do Iguaçu, e “nuvens” do mundo eletrônico, virtual e tecnológico que entendemos patavina.

(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO).

Clique  👉 AQUI   – PARA LER OUTROS ARTIGOS

Compartilhe

Veja mais