Francisco Carlos Caldas

Quando éramos criança nos anos de 1964 a 1967 tínhamos fascínio por arma (revólver) e bailes (dançar). Era até fã de quem mexia pinga com o cano do revólver e sonhava em me mandar para não perder bailes.

Antes de 1963 tinha  também fascínio por caminhões. Meus ídolos motoristas  não eram, Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet, R. Barrichello, Airton Sena, mas Marins Ferreira Kinceler. Nelson Silva, Marins Rocha França. Depois e ainda criança sonhamos com caminhão, daquelas que você dorme na cabine,  FNM e outros.

Na juventude meio que invejava quem tinha um fusquinha; o sonho de ter um Corcel. Muitas frustrações, caronas por falta até de dinheiro para pagar passagem de ônibus para deslocamentos de Pinhão – Guarapuava, para estudos do ginásio e segundo grau que não tinham em Pinhão.

Até os dias de hoje, só fiz aquisição de um carro novo (um golzinho),  e tivemos vários problemas com ele que não deixou saudades.

Temos uma Parati 1987, uma F-1000 1997,  e  uma motocicleta 2008; e camionetonas cabine dupla novas ou seminovas não nos despertam interesse, até pelos custos de manutenção, IPVA, seguro. Qualquer riscãozinho ou amassadinho, o custo de reparação é elevado.

Antigamente para você comprar um veículo ou moto você tinha que dar uma boa entrada, e financiamentos era em torno de 2 anos.  Hoje, os problemas não são mais entrada mas as saídas de financiamentos e 7 ou  8 anos (84 a 96 meses).

Quantas pessoas sacrificaram patrimônios inclusive imobiliários, por causa de veículos. Conhecemos gente que vendeu até casas/moradias por  causa e fascínio por veículos. E andar a pé, de bicicleta  é salutar.

Ainda bem que perdi fascínio  por revólver e veículos.

Quanto a armas, somos defensor que pessoas tenham  em casa, estabelecimentos principalmente no interior. No meio urbano,  em eventos e bares, o binômio arma e álcool já causaram grandes tragédias em Pinhão. Quando atuávamos com Júris nos anos de 1987 até o início do ano 2000 (século XXI), fizemos vários libelos crimes acusatórios contra   a junção álcool e arma.

Sem fascínio também apoiamos Clubes, CACs e  empresas ligadas a atividades esportivas de tiro, colecionismo de armas que geram empregos e receitas. E não apoiamos nem recomendamos posses e portes ilegais de armas nem ações de caçadores ilegais e criminosos que ainda tem muitos incomodando em terras alheias nos Municípios de Pinhão e Reserva do Iguaçu.

Em relação a bebidas alcoólicas,  nunca tivemos fascínio. Na juventude, tomávamos algumas  e outra  para criar coragem para convidar prendas para alguma dança, papo com alguma “mina”, paquera. Hoje as pessoas bebem em excesso, vão exaustão, quase que entram em coma, e se  tem um histórico de  brigas, desgraças, tragédias decorrentes de bebedeiras, entre as quais de acidentes de carros.

Nos meus tempos de professor de Educação Moral e Cívica-EMC no hoje Colégio Mórski, na década de 1980, falava, pregava sobre essas coisas do cotidiano das pessoas, para conhecimento, prevenções, reflexões e atitudes proativas de economia e  CIDADANIA..

(Francisco Carlos Caldas, advogado,   CIDADÃO municipalista).

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