Francisco Carlos Caldas

Eis aí assuntos complexos, delicados, e que há que se ter muito cuidado para incursões.

Sobre espiritismo e reencarnação, não lemos nenhuma obra de  Allan Kardec, professor francês que viveu nos anos de 1804 a 1869, nem obras de Chico Xavier, médium mineiro que viveu nos anos de 1910-2002,  e que deste último teve  mais de 400 livros publicados, e que foi um admirável ser.

Na minha infância e a principalmente ao redor de fogueiras em épocas de inverno, ouvimos muitos causos de visagens. E gostávamos de ouvir, mas depois ficávamos como medo de escuro, de ficar ou ir a certos lugares sozinho.

Espiritismo, teoria da reencarnação são muita areia para o meu caminhãozinho. E hoje, sobre isso, de real vezes ou outro a gente se depara com espíritos de porcos uns inclusive sujando cidades (sujesmundos), causando poluições, destruindo fontes de água, essencial as limpezas e vida.

Vezes ou outra ouço pessoas  falando sobre avisos e coisas do além, premonições; questionamentos sobre acontecimentos, e relações com o passado. Videntes, mães e pais de santos, saravás, e até rituais satânicos, e fujo desses assuntos como dizem que o  diabo foge da cruz.

Já a vida eterna e apesar de intimamente ligada ao tema morte,  é a coisa mais certa que temos na vida e  tema muito delicado e complexo. A vida eterna é tema profundo, mas é tudo uma questão de fé e crer ou não  no que consta na Bíblia, e na Ressureição de Cristo.

Também não é um mal colocar nossos entes queridos como estrelinhas no céu, como fez a genial  e Rainha da Sofrência  Marília Mendonça,  na  canção Estrelinha: “Quando bater a saudade, olhe aqui prá cima, sabe lá no céu aquela estrelinha que muitas vezes  mostrei prá você, hoje ela é minha morada, a minha casinha, mesmo que de longe  seja tão pequenininha, ela brilha mais toda vez que te vê”. Mas penso que os que partiram antes de nós, estão em outra dimensão e desvinculados das coisas e seres terrenos, porque senão os sofrimentos, estresses, preocupações tem continuidade não Estância Celestial. Mas quem quisemos bem e admiremos, continuam  vivos entre nós, iluminado nossa caminhada, ora como uma estrelinha, ora como uma vela, ora como um clarão, ora como a lua, sol ou vagalume, tudo como legado dependendo das circunstâncias e nossas necessidades.

Os temas desta abordagem são árduos, e espiritismo e reencarnação  nos parece o melhor deixar de lado. E fracos e limitados meio que piram quando se envolvem com isso, e cometem muitas besteiras e bobagens.

A vida eterna, o melhor é mergulhar de ponta cabeça nisso, acreditar na Bíblia, na Ressureição de Cristo, que estamos aqui de passagem, e que o bem bom está pela frente, ainda que sejamos adepto de que se a morte for descanso, se prefere viver cansado, mas desde que com dignidade,  com cabeça boa, e não em estado vegetativo. Não devemos ter pressa, querer e procurar a morte, pois, a vida eterna, é longa, não tem fim, e ainda que a mesma seja uma maravilha  sem nada de chatice ou monotonia.

A gente não tem nada a perder, só a ganhar em acreditar em vida eterna, e que o passaporte disso é uma vida regrada, virtuosa, pelejando com o bem, com o justo, e procurando ser honesto, fazendo o melhor.

Daí, que apesar de já ter participado de vários Cursilhos da Cristandade, Escola Bíblica em Pinhão com padre Leonardo Pereira da Cruz, de origem colombiana, e de quem fiquei muito fã, não me aprofundo muito em religião, e cada vez mais estou leigo e identificado com o dito pelo grande estadista estadunidense Abraham Lincoln (1809-1865), quando lhe indagaram sobre a sua religião. E ele disse: “Quando faço bem sinto-me bem; quando faço mal, sinto-me mal, eis a minha religião.”

Só que isso tem uns problemas operacionais: relativismo ético, e gente fazendo o mal, e que  querem se passar como arautos do bem, benfeitores, Paladinos de Justiça, e ainda que todos em tese tenham potencial de enganar os outros, mas ninguém pode enganar a si próprio – a consciência. E não estar de bem consigo mesmo, leva a pessoa solidão,  depressão, ansiedade, suicídio, e males dessa natureza e gravidade.

(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO).

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