Cartão de crédito

Redação Portal Fatos do Iguaçu

O endividamento das famílias paranaenses voltou a apresentar crescimento em fevereiro de 2025, conforme dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). O levantamento indica que 88,8% das famílias no estado possuíam algum tipo de dívida no período, um aumento em relação aos 88% registrados em janeiro. Este índice coloca o Paraná na segunda posição no ranking nacional de endividados, atrás apenas de Minas Gerais, onde 89,4% das famílias estão endividadas.

A média nacional de endividamento ficou em 76,4% em fevereiro, apresentando um leve crescimento em relação a janeiro, quando o índice foi de 76,1%.

Inadimplência sob controle

Apesar do aumento no endividamento, a inadimplência no Paraná permanece sob controle. Em fevereiro, 12,1% dos endividados estavam com contas atrasadas, uma ligeira redução em comparação aos 12,3% registrados no mês anterior. Além disso, o percentual de famílias sem condições de pagar seus débitos diminuiu de 3% em janeiro para 2,7% em fevereiro. Com esses números, o estado ocupa a antepenúltima posição no ranking de inadimplentes, liderado por Minas Gerais e Ceará.

Crescimento do endividamento em todas as faixas de renda

O aumento do endividamento foi observado em todas as faixas de renda. Entre as famílias com renda de até dez salários mínimos, o índice subiu de 88,6% para 89,3%. Já nas famílias com renda superior a dez salários mínimos, o endividamento passou de 85,1% para 86,3%

Principais tipos de dívida

O cartão de crédito continua sendo o principal responsável pelas dívidas dos paranaenses, concentrando 92,6% dos débitos em fevereiro. Em seguida, aparecem o financiamento de veículos, com 5,4%, e o financiamento imobiliário, com 4,8%.

Considerações finais

Embora o endividamento tenha aumentado no Paraná, a manutenção da inadimplência em patamares baixos sugere que as famílias estão conseguindo gerenciar suas dívidas de forma mais eficaz. Especialistas apontam que o acesso ao crédito e a estabilidade no mercado de trabalho podem estar contribuindo para esse cenário, permitindo que os consumidores utilizem o crédito de maneira mais consciente e planejada.

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