Rev. Sandro

É interessante observar que, muitas pessoas, se acostumaram com o Corona Vírus; na verdade, muitos baixaram a guarda. No começo estavam mais apreensivos e de repente, foram fazendo de conta, que o Covid 19, não é tão perigoso assim, e com isso, aos poucos, tem deixado de lado alguns cuidados e precauções. A verdade é que o Vírus está mais atuante do que nunca, a Pandemia continua, e devemos sim, tomar cuidado para não cair num desespero doido, de ver o vírus em tudo, mas também, não devemos tratar a situação, como se o vírus não existisse.

Pois bem, a grande questão é, antes do Covid 19 já existia outra Pandemia, não tão silenciosa, que é tão, ou mais perigosa do que esse vírus que estamos enfrentando. Chamo essa outra pandemia de relativização de valores e verdades universais. Já perceberam que aquilo que é certo e defendido como certo e correto, sempre sofreu oposição, mas hoje em dia, há uma luta para transformar o que é certo em errado e o que é errado em certo. Esta semana todos foram surpreendidos pela notícia do “estupro culposo”, uma decisão ridícula para amenizar a pena para um estuprador.

Essa relativização das leis, essa interpretação ridícula de um fato terrível, mostra que a nossa sociedade precisa voltar a alguns alicerces básicos. Aquilo que é certo é certo, mesmo que uma ideologia diga que é errado, e, aquilo que é errado é errado, mesmo que apareçam certos defensores do caos. Essa notícia mostra que a relativização das coisas, leva ao caos. Cada um pode ter uma opinião sobre um monte de coisas, mas há verdades e há valores, que não podem ser negociados, alterados. Outra questão séria é essa briga para colocarem ideologia de gênero nas escolas, há tanta coisa mais importante, mais relevante para ser tratada.

O problema é que já politizam tudo, e aqueles que se dizem vítimas de preconceito, pelos que são contra a ideologia de gênero nas escolas (por questões muito óbvias, que não preciso explicar aqui), já taxam os outros de homofóbicos e tudo mais (não é porque sou contra ideologia de gênero, que devo tratar mal os homossexuais. Devem ser punidos nos rigores da lei aqueles que batem, perseguem os outros por diferença de raça, crença, opção sexual.). Há muitos rótulos para aqueles que defendem princípios e valores básicos que sempre nortearam a vida humana, não é questão de ser tradicional, conservador, militante, não militante, a questão é ter um olhar imparcial, correto das coisas, avaliar bem os fundamentos, os valores. Se defender a família como a Bíblia diz, como a ciência confirma é ser retrógado, tradicional, prefiro ser chamado assim, do que viver a mentira do “tudo pode, tudo é válido”.

Como diz as Escrituras “Não remova os marcos antigos” (Provérbios 22.28). Diante disso, que Deus nos ajude a viver e a defender o que vale a pena, o que é verdadeiramente certo, e isso não com violência, com desrespeito, mas com prudência e discernimento.

Rev Sandro – pastor da Igreja Presbiteriana de Pinhão

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