10 de maio 2019
EDITORIAL
Mãe é prevenção

Dia das mães está aí e falar de mãe, é falar de amor. Mãe tem uma capacidade muito interessante de repetir muitas, muitas vezes as mesmas recomendações. Pois mãe sabe que os filhos demoram a aprender, mas é preciso que aprendam para não se machucarem na vida.

Mãe está sempre a prevenir, pois instintivamente sabe que prevenir é sempre o melhor remédio. Prevenir é sempre o melhor em qualquer setor da vida, o que dirá na proteção a própria vida , assim por mais repetitivo que possa parecer é preciso voltar a falar da dengue e do mosquito Aëdes aegypti e de todos os cuidados que se tem que tomar para prevenir que as larvas surjam e se transformem em mosquito, até porque a dengue mata.

Mãe é um ser especial que prevê o futuro, se ela diz leva blusa que vais esfriar, se não quiser bater o queixo leve a blusa, se ela diz leva o guarda-chuva, mesmo que a meteorologia garanta um dia ensolarado e o sol esteja escaldante, leve, se não, vai ficar ensopado. Quando elas dizem cuidado na direção, não beba, não pegue no celular, pois ele tira a atenção, e completa, pois quero ser avó ainda.

É preciso obedecer, pois as estatísticas confirmam, cerca de 150 pessoas morrem por dia vítimas de motoristas desatentos devido ao uso do celular. Isso equivale a cerca de 54 mil óbitos por ano. Nessas estatísticas, a grande maioria são jovens que partem sem permitir que suas mães se tornem avós.

Tem uma discussão sociológica, cultural, antropológica e filosófica se ser mãe é nato ou uma figura social e culturalmente criada. Pois bem,não podemos dizer qual a resposta certa, o que podemos afirmar após ter entrevistado várias mães durante os vinte dois anos do Fatos do Iguaçu, é que quando uma mulher se torna mãe, seja da forma que for, ela se modifica, se transforma, descobre forças e competências que nem sabia ter, passa a olhar o mundo por outros prismas, ela não fica perfeita ou infalível, mas aprende uma forma de amar que é intensa, que protege, mas ensina a voar.

Se ser mãe é uma criação da sociedade, da cultura, é preciso parabenizar a humanidade, pois com certeza foi a mais bela invenção social, mas fica muito difícil acreditar que as mães não tenham uma faísca do Divino, pois o amor de mãe tem cheiro, cor e gosto muito especial, tem aconchego, ternura e severidade, cuidado e bronca com quantidades tão certas que é difícil acreditar que seja uma mera instituição social.

 

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