Edson Café ex-integrante do Raça Negra (Divulgação/Record TV).

O ex-integrante continua a sua luta contra a dependência química

POR HENRIQUE CARLOS

Na noite do próximo domingo (19), o Câmera Record reencontra Edson Café e mostra como o ex-integrante continua a sua luta contra a dependência química. Agora, o programa vai até o músico que está vivendo nas ruas do Rio de Janeiro. 

Em 2016, o Câmera Record havia revelado que ele estava em São Paulo, e que há dez anos já vivia nas ruas. Na época, após o reencontro com Xênia Alves, uma fã que há anos tenta resgatá-lo, ele havia decidido aceitar ajuda e tratamento. No entanto, nem tudo correu como esperado.

Há quase 30 anos, Café se lançava às paradas de sucesso em todo o Brasil com a banda Raça Negra. Mas há pelo menos uma década, batalha exaustivamente contra o vício. Café tocava violão e era um dos principais compositores no auge do Raça Negra, em meados da década de 1990.

Até que um derrame limitou o movimento em um dos braços do músico. A partir daí, ele se afastou da banda, ao mesmo tempo em que se afundou no uso de maconha e crack. Foram muitas idas e vindas nas ruas e em clínicas para dependentes químicos.

Mudança

Há dois anos, Café se mudou de São Paulo para o Rio para morar com os filhos, em mais uma tentativa de se afastar das drogas, mas uma briga na família acabou com a esperança de reabilitação. “Eu estava propenso à recaída. Porque se eu vim para rua, eu vou usar, não tem como. Não tem como morar na rua e não fumar um baseado, não dá”, afirma o ex-integrante do Raça Negra.

E conta a sua estratégia para evitar as drogas: “Se eu ficar aqui, fico querendo escrever só ou então me drogar. Vou ficar enfiado na Cracolândia aí do lado. Eu prefiro sair, dar um rolezinho. E ganhar um dinheirinho. Tomo conta de carro na praça”, conta Edson Café.

Edson Café e Xênia no Câmera Record (Divulgação/Record TV).

Apoio

Enquanto tenta reassumir o controle da própria vida, Edson Café conta com o apoio incondicional de Xênia, que há nove anos àquilo que se tornou um propósito de vida: dar um lar de verdade ao seu grande ídolo. “Ele não é meu amigo, eu falo que ele é meu irmão. Se um dia eu souber que meu irmão foi embora, vai me doer muito de não ter tentado. Então, eu preciso tentar de novo”, afirma Xênia.

E ainda: durante o programa, ele revela o ressentimento com um dos ex-companheiros de banda. “Falou que não ia me dar dinheiro porque sabia que depois do meu envolvimento com a drogadição, que eu ia gastar meu dinheiro todinho com droga. Não importa, o dinheiro é meu, eu faço o que eu quero. Se eu tenho direito de receber, eu quero receber”, desabafa Café. 

O Câmera Record vai ao ar aos domingos, às 23h15.

Fonte: Observatório da TV

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