Por Dominique Acirema S. de Oliveira

Uma questão que sempre se apresenta atual nesse cenário que se inicia é: Por que mentes com elevado grau de inteligência nutrem superstições tão ingênuas e ilógicas?

Por que a razão se mostra tão impotente para modificar convicções sentimentais?

Mesmo reconhecendo minha ignorância monumental ante tais questionamentos posso perceber como isso é usado no nosso meio político, sim, porque não é possível crer que por meio da razão existem pessoas que decidem, após amplo debate interno, que escolher um político que conta com diversas condenações pelos mais diversos crimes é a melhor escolha para guiar uma nação.

Me nego veementemente a crer que isso resulta da inteligência racional, nasce sim do puro sentimentalismo manipulado e formado nas vias midiáticas, como diria Gildo de Freitas: “Mas, sei tratar a qualquer cidadão, até representa que eu tenho cultura, eu aprendi na escola do mundo, não foi farquejado em bancos colegiais, eu não tive tempo de ser vagabundo”.

Claro que existem diversas teorias de crença as quais explicam esse tipo de comportamento, porém eu não fui “farquejado em bancos colegiais” e ai ver esse tipo de decisão me espanta.

O que percebe é: um acesso ilimitado a informações desnecessária, rasa e simplória. Uma filosofia flutuante, solúvel nos desejos e sentimentos de seus prolatores, uma filosofia fluxo, filosofia do martelo.

Um investimento forte e pesado em questões sexuais, agindo como uma anestesia social, não há nada de mais eficiente. Banir a seriedade da existência, nos diminuir a um planeta habitável em meio a bilhões de outros. Manter a constante apologia à leveza, assim a euforia provocada pela publicidade ao consumo se torne o padrão da felicidade humana e um modelo de liberdade a ser buscada.

O condicionamento ao medo do “cancelamento” é a régua a tinta e o papel que conduzem nossas leis e julgamentos. Assim o homem massa é produzido, em uma linha fordista de produção, mecânico e instintivo, declinado ao sentimental ao lúdico ao efêmero.

Hoje vemos a revolta como um retrocesso, até mesmo como um paradoxo ao paradigma do conservador.

Indivíduos formatados enformados enlatados rotulados ao gosto social do momento. Desde o nascimento condicionado à ilusão da igualdade e da liberdade.

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