Mônica com o pai Wilson Turra e as irmãs Tamires, Francieli e Débora | Foto: Arquivo Pessoal/Mônica

Por Nara Coelho

Quando a reportagem do Fatos do Iguaçu entrevistou a secretária municipal de Assistência Social do município de Reserva do Iguaçu, Mônica Beatriz Nunes, sobre as atividades da secretaria, ouviu dela a história de seu encontro com o seu pai, que ela procurava já há muito tempo.

O SEGREDO REVELADO

Ao casar Mônica teve a surpresa de descobrir que era filha adotiva do casal de alemães, Augusta Bey e Georg Hans Harald Bey, que a criou até os 20 anos, junto com as outras três irmãs, que ela sempre amou muito. Desse momento em diante ela sempre procurou pelos seus pais biológicos, como ela nasceu em Dioniso Siqueira, SC, sempre procurou o pai nesse município e região.

Ela contou que a sua mãe e seus seis irmãos, ela já havia encontrado no município de Dionísio Siqueira, que a mãe contou-lhe que ela e o pai de Mônica tinham tido um envolvimento curto, que naquela época os pais não aceitavam que as filhas fossem mães solteiras e por isso ela doou a Mônica a um casal de alemães.

Mônica explicou que ela tem sempre contado com a mãe biológica, que seus pais adotivos que ela sempre amou muito e sabe que eles a amaram, são falecidos e que encontrar o seu pai foi uma emoção muito boa.

O TELEFONEMA

Mônica contou que um certo dia, estava na secretaria e um senhor chegou solicitando que fosse feito para ele uma ligação para aquele número que ele tinha num papel, porque ele precisava muito falar com aquele advogado, a secretária percebendo que era um assunto sério, decidiu ligar e perguntou ao senhor como era o nome do advogado, ele falou: Wilson Turra, quando ele falou o nome do advogado, Mônica conta, cheia de emoção, que seu coração disparou, pois esse era o nome do seu pai que ela tanto procurava.

Ela fez a ligação, quando o advogado atendeu e disse aqui é o Wilson Turra, ela disse: “Eu não acredito que eu encontrei o meu pai”. O advogado respondeu, “Calma aí”! Depois de uma boa conversa, Mônica descobriu que o advogado era primo do seu pai, que eles tinham o mesmo nome. Descobriu que o seu pai estava morando bem pertinho dela no município de Mangueirinha. “Foi uma felicidade encontrar o meu pai, sou bem parecida com ele e tenho mais três irmãs”.

O ENCONTRO

Primeiramente foi conversando com as irmãs e com o pai por WhatsApp e depois de alguns telefonemas ela foi ao encontro do pai em Mangueirinha.

Muito emocionada, ela detalhou que no dia 3 de junho de 2018, ela foi a Mangueirinha se encontrar com o pai, quando o viu lhe pediu benção e perguntou se ele desejava que ela fizesse um exame de DNA, ele respondeu que não precisava, pois os dois são muito parecidos e toda a historia coincide, pois ele veio para Mangueirinha de Dioniso Siqueira e há muitos anos procurava por ela só que tinham dito a ele que o nome dela era Mariana. “Quando fui lá e me vi frente a frente com ele meu coração pulsava tanto que achei que ia sair pela boca”, contou, com os olhos brilhando de emoção. Hoje eles se visitam e ela ganhou mais três irmãs, juntando as irmãs adotivas ela tem 12 irmãos.

UMA MARCA ETERNA

A secretária expôs que talvez estar como secretária da Assistência Social foi o que lhe permitiu realizar o seu desejo de encontrar o seu pai.

“Talvez se eu não estivesse aqui como secretária nunca teria encontrado o meu pai, que estava ali tão pertinho, então, além da satisfação com o trabalho que temos realizado na secretaria, a função me deu uma emoção pessoal muito grande que jamais vou esquecer, que foi de encontrar o meu pai”, afirma Mônica muito emocionada.  

O encontro com seu pai levou as assistentes sociais a ajudarem mais uma senhora a encontrar seus pais e irmãos.

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