Francisco Carlos Caldas

Estabelecemos como meta cada vez de ida para Reserva do Iguaçu, localidade de Butiá, onde familiares tem propriedade, plantar algumas árvores nativas, frutíferas e erva mate.

A ideia é continuar plantando e principalmente  erva-mate em locais adequados, e até porque em não mais se podendo fazer desmatamento de áreas, mesmo corte seletivos e destocas, para implantação de algumas pastagens como brizantha  entre outros, entre meio de árvores, em terras de matas que ancestrais preservaram, agora, que quase que não há mais condições de atividade pecuária, e até porque há dificuldades de se ter pastagens, alimentação e  gado que também não pode beber águas em arroios. E muitas propriedades encontrar um meio fornecer água para animais, e coisa muito difícil e onerosa  dizem que em regra um vaca ou boi bebe em torno de 50 litros de água por dia.  Vaca leiteira em torno de 120. Em Butiá, foi feito  cavas, reservatórios até aproveitando enxurrada de água de estrada, com nascentes de aguas todas cercadas e preservadas.

É duro quem tem origem rural e atividade pecuária, desde ancestrais como trisavós, bisavós, avós e pais, e ter que largar da lida, por causa das leis ambientais e formalidades burocráticas e exacerbadas que criaram, e deixar um imóvel ao Deus dará, ações de extrativistas e gigolôs de terras, de vândalo, de áreas serem invadidas por militantes de movimentos como MST, de seguidores de José Rainha, Pedro Stédile, e outros agitadores e adeptos de invasões e bloqueios ou acampamentos às margem de estradas e rodovias.

Outra coisa chocante, nostálgica, é a gente se deparar com taperas. Muitas sedes de fazendas como por exemplo de meu avó Estevam da Silveira Caldas, dos meus tios Ana Caldas da Silva e  João Lino da Silva, terem virado taperas. Quantas histórias de vidas, se desenvolveram nesses locais, e hoje, lá se vê apenas algumas palmeiras, restos de figueiras, e outras frutíferas. Em algumas outras taperas,  cedros e outras árvores que foram plantadas, e que resistiram ao tempo.

Na antiga sede do meu avó ficaram três pinheiros gigantes, que um tio de nome Amazonas da Silveira Caldas, antes de morrer, pediu que fossem preservados, que sua mãe, irmãs neles assistiam espetáculos de bugios, pularem de galho em galho, cenas essas que nós também da nova geração vimos.

Na cidade andamos plantando algumas árvores, como flamboyant, cinamomos, eucaliptos, e outras, inclusive frutíferas, mas por não tem sido plantadas de acordo com planejamento estratégico, de forma racional e inteligente e em locais bem adequados acabaram gerando transtornos e prejuízos, suas podas, manutenções  e remoções.

Assim e diante desse contexto todo, agora estamos focados e pregando plantio de árvores em propriedades e posses rurais. E até do projeto feito pelo Vereador Jean Dellê, de providenciar plantio de uma árvore para cada voto que recebeu nas eleições de 2020, estamos  irmanados na execução do mesmo, mas plantios no meio rural, e só excepcionalmente e algum lugar muito estratégico em área urbana, e ao lado de andar de bicicleta com minha neta, aderimos um novo hobby, plantar árvores, o máximo que puder e em fomento a silvicultura e para o bem da Natureza e Meio Ambiente, e evitar ou retardar infarto do miocárdio, AVC, Alzheimer, depressão,  diminuir estresse e males do gênero.

(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e cidadão).

Clique  👉 AQUI   – PARA LER OUTROS ARTIGOS

 

Compartilhe

Veja mais