Francisco Carlos Caldas

Num momento  relativamente conturbado que vivemos, o ideal era e é que tivéssemos um mínimo possível de polêmicas, e sim mais consenso, união, flexibilidade, menos: formalismos exacerbados, ações, atos e leis draconianas.

Vamos lembrar abaixo, algumas polêmicas que precisam ser enfrentadas e superadas em Pinhão.

1)- O problemão do ATERRO SANITÁRIO, de atuação do Município, ele próprio ou  em parceria com alguma empresa, associação ou cooperativa, e que inclusive na sessão da Câmara do dia 17/04/23, foi aprovada Comissão Especial-CEI  a respeito.

2)- INCENTIVOS FISCAIS para a correta separação e destinação dos resíduos sólidos, principalmente os recicláveis, como a BUFUNFA, só para os não sugismundos que fazem resíduos virarem lixo nas ruas e terrenos alheios.

3)- Os que defendem canil Municipal e não estão nem aí com controle de procriações de animais como CÃES e GATOS que acabam muitos sendo abandonados, e os que defendem o CONTROLE ÉTICO DE REPRODUÇÕES, com castrações,  na forma preconizada na  ótima Lei Municipal nº. 1.891/2014, que seus benefícios não são implantados ou vezes ou outra meia boca, só para  algum  marketing   e enganação.

4)- A forma com que são feitas e mantidas a ESTRADAS arteriais, secundárias, galhos e servidões de trânsito, em que se insiste em não serem feitas as coisas em cima de um bem planejado e estratégico MAPA RODOVIÁRIO, sem retirada de cascalhos de leitos,  e assinalações em vermelho dos locais precários, amarelos os trechos meia boca e verde os bons, cascalhados e que propiciem locomoções de transporte escolar, leite e outros produtos mesmo em dias de chuvas. E não serviços na louca, com açodamentos, pressões egocêntricas  e  de forma eleitoreira e de  politicagem.

5)- A FESTA DO PINHÃO. As atrações e custos das contratações e gastos com a festa como um todo, em que a 16ª.  vai girar em torno de 1,5 milhão, entre as quais:  R$440 mil com rodeio; R$240 show c/Fernando e Sorocaba; R$163 mil com mesas e banheiros; R$144 mil gráfica e divulgação; R$124 com tendas; Não nos indispusemos com nada da mesma, pois temos o entendimento de que não só de pão vive  o homem, também de lazer, diversão, cultura,  e não temos o evento como  política do “Pão e Circo”,  da época da transição da República para Império Romano, e dos tempos  de Júlio César (100 a 44 a. C),  e  principalmente de  Otávio Augusto, (27 a. C a 14 d. C), 1º. Imperador da Roma antiga. Mas penso que a festa poderia ser melhor debatida e definida com maior participação dos segmentos comunitários, até para  melhor defensiva de ataques e críticas.

6)- O NÚMERO DE VEREADORES de Pinhão, em que 13 fixado em 2011 é demais, fora de contexto e ofensivo ao princípio da proporcionalidade, eficiência, eficácia e outros, e que defendemos como razoável e aceitável 11, ainda que a maior parte da população queira que seja 9.

7)- O  QUADRO de PESSOAL dos Poderes Públicos  do Município, e que há pressões, lobbies para inchaços, adiposidades, empreguismo, com quedas de braço entre os que querem atuar como gestores e os politiqueiros.

8)-  REGULARIZAÇÃO DOCUMENTAL (fundiária) de IMÓVEIS urbanos, via terceirizados (empresas contratadas ou Associação de Desenvolvimento Habitacional), ou por EQUIPE MULTIDISCIPLINAR do Poder Público, em que há anos na situação ou oposição defendemos  a última forma como possível, melhor,  mais racional, a virtuosa e justa; e se enfrenta interesses escusos e  de desperdícios.

Por lidar com essas coisas e peleias, já recebemos pechas injustas de radical, polêmico, e penso que não somos isso, e sim apenas intransigente no campo dos princípios, cidadão liberal, conservador e linha centro-direita.

Os temas e polêmicas acima, também servem como pontos de partidas de Programas de Governo exequíveis e possíveis com vontade política, virtudes, ética,  seriedade, decência e dignidade na Vida Pública Municipal.

(Francisco Carlos Caldas, advogado,   CIDADÃO municipalista).

Clique  👉 AQUI   – PARA LER OUTROS ARTIGOS

 

Compartilhe

Veja mais