Francisco Carlos Caldas

Quer as pessoas gostem quer não gostem, hoje a nível Nacional temos dois grandes e respeitáveis líderes: Jair Messias Bolsonaro do PL e Luiz Inácio Lula da Silva do PT. Um de direita outro de esquerda, e com projetos e ideias um bem diferente do outro. Agora de algumas coisas, meio que só Bolsonaro e Lula, têm “peito”, coragem e capacidade de fazer. Os feitos deles, não são para qualquer um. E o País está bem dividido.

Antes de a gente atacar e agredir as pessoas, temos  que refletir sobre a caminhada, as lutas, peripécias enfrentadas por eles. E como muito bem disse o professor Dartagnan da Silva Zanela, no dia 2/11/22 na sua crônica “Está na hora da autocrítica”. “Política não é unicamente  forjada em partidos e eleições. Isso é apenas a superfície”. É matéria mais ampla, está na conduta do cotidiano e em vários locais e tempo.

E o preço de uma campanha é a eterna militância. Bolsonaro chegou onde chegou, depois de ter sido Vereador, 7 vezes Deputado Federal. Lula, além dos perrengues de origem pobre e Nordestina, muitos anos de peleia em causas que acredita, várias derrotas em candidaturas à Presidência, eleito 3 vezes Presidente da República, e também se em envolvido em enrascadas que o levaram a ser alvo de vários processos e até a prisão. Em outras palavras, não é de um dia para outro e com facilidade, que se conquista as coisas, e se realiza anseios e sonhos.

Na nossa idiossincrasia e modesta visão, não é bom o contexto dos extremos, até porque e de consagrada expressão latina “In médio stat virtus”, ou seja, a virtude está no meio.

A nível Nacional, nós de Pinhão, podemos fazer e na linha municipalista a nossa parte, o que está ao nosso alcance, e na linha efeito dominó, vai se superando e amenizando essas diferenças. Cada um  fazendo o seu melhor.

Nas Redes Sociais não são os melhores locais para essas tratativas. Temos constatado que que por trás do clicar em teclas e telas de celulares, micros e notebooks, muitos se excedem e agem até de maneira inconsequente e irresponsável. Temos nos deparado com muita criminalidade, principalmente de crimes contra à honra. Chamar os outros de ladrão, genocida sem ter provas em mão, corre-se sério risco de ser processado por calúnia. Chamar ou rotular alguém de vagabundo, de fascista e pejorativos do gênero ofensivo a dignidade ou decoro, são injúrias (art.  140 do Código Penal). Ideia se combate com ideias, não com ofensas e agressões.

Coisa feia difícil de compreender na política, são os conchavos que são feitos para ganhar eleições, se chegar e se manter no Poder. Ainda que muitas coisas sejam estratégias, que mortais comuns têm dificuldade de entender, como por exemplo posicionamentos do tipo “Quando não puder derrotar o inimigo, una-se a ele”, como o ocorrido  com Geraldo Alckmin em relação a Lula. E aqui em Pinhão, já tivemos situações parecidas.

Nas eleições de 2022, 100% de quem votamos não se elegeram, mas tudo isso sem o menor problema., ainda que meio frustrado de validade vencida, meio anacrônico, jurássico. Estar no oposição é moleza, e não está morto quem peleia.

O MDB de Pinhão a que somos filiados desde 10/11/1981 (há mais de 40 anos), vem se reunindo e se definindo, para se despetizar, ter candidatura própria nas próximas eleições majoritárias, de preferência e prioridade uma candidatura feminina para o Executivo, busca de equilíbrio de forças, caminhada em cima de causas de interesse público, bandeiras de lutas, princípios consagrados de família e povo educado e civilizado, e sem vulgaridades e ofensas à honra dos outros e de quem quer que seja. Respeito é bom e a gente gosta. E ordem, organização, disciplina, virtudes, valores positivos e princípios do LIMPE, da eficácia e outros estão sendo buscados. E de uma vez por todas, PT é PT, MDB é MDB; cada macaco no seu galho, cada um no seu quadrado  e ponto final.

(Francisco Carlos Caldas, advogado, CIDADÃO municipalista).

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