Justiça aguarda resultado da perícia das câmeras e celulares
No dia 8 de março, o radialista Valdinei Ferras, o Dininho e Huguivaldo do Bonfim, o Hugo, foram presos, acusados de participar do assalto na residência do prefeito Francisco Clei, PSB do municipio de Foz do Jordão/Pr, no dia 03 de março em que as quatro vítimas, ele, sua esposa e os filhos de 15 e 20 anos foram amarradas e amordaçadas. Participaram três assaltantes.
Reconhecimento das vítimas
Dininho e Hugo estão aguardando julgamento presos porque foram reconhecidos pelas vítimas, primeiro por fotografia. Logo após a prisão de Valdinei e Hugo, passaram pelo reconhecimento pessoal e as vítimas confirmaram ser eles os assaltantes.
Aguardando julgamento
A advogada de defesa do Hugo e Dininho, Cláudia Tomachescki,(foto) conversou com a jornalista do Fatos do Iguaçu, Nara Coelho e explicou que nesse momento o processo está entrando na fase final, já foram ouvidas as vítimas, os acusados e as testemunhas arroladas pela defesa, já que a acusação não apresentou mais nenhuma testemunha além das vítimas, agora eles aguardam o resultado de pericias para o julgamento ser marcado.
Perícia Papiloscópica
Já consta no processo o resultado da perícia Papiloscópica, que é a perícia que verifica se no local do crime há digitais dos acusados. Segundo a advogada Cláudia, a perícia deu negativo para as digitais dos seus dois clientes, “Não foi encontrado no local do crime nem a digital do Hugo e nem do Dininho”.
Perícia das câmaras e celulares
Nesse momento, o processo aguarda o resultado das perícias dos celulares dos dois acusados e da câmera de segurança da casa do Dininho, que o mostram dormindo na hora do assalto. Confira as fotos na reportagem clique AQUI
A advogada explicou que, como essas perícias são realizadas em Curitiba, elas devem demorar um pouco e que a perícia foi solicitada tanto pelo Ministério Público quando pela defesa.
Questão política
A advogada diz que seu cliente Dininho considera que o prefeito Francisco Clei está acusando-o por uma questão política, que em seu depoimento Dininho contou que houve uma rixa política, que ouviu de uma pessoa que o prefeito iria tirar sua empresa de segurança e ele do município.
“A acusação não tem provas”
Cláudia afirma que a acusação não tem provas contra seus clientes, “Nesse momento, o que a acusação tem é a palavra das vítimas, que não desvalorizamos de forma alguma. Nós temos as imagens do Dininho dormindo em casa na hora do assalto, não foram encontradas as digitais deles no local do crime, não foram encontrados os objetos do crime com eles, das roupas foram localizados só coletes, mas esses eles usavam por causa do trabalho na área de segurança, assim não há prova contundente para haver uma condenação e Dininho e Hugo afirmam que são inocentes”.
Terceiro acusado
No processo há acusação da participação de uma terceira pessoa, que é pinhãoense, também identificado, reconhecido pelas vítimas por fotografia, está com mandado de prisão, no entanto encontra-se foragido.
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