Mais uma crônica de Francisco Carlos Caldas

Na manhã do dia 2/08/18, tivemos a grata oportunidade de fazer uma pequena abordagem sobre partidos políticos, a Câmara Mirim de Pinhão, e para jovens dos Colégios Mórski e Decisão.

Em síntese foi repassado, o que é; espécies (de ideologia, de afeição, interesse e eclético); quantia (no Brasil tem 35 e 70 postulando criação, muitos de farra, de aluguel e interesses pessoais); que o normal e bom é se ter poucos partidos, como ocorre nos EUA e Inglaterra, e como era antigamente no Brasil (Brasileiro e Português, Conservador e Liberal, ARENA e MDB). E que se tem que pensar bem para filiação. Foi também dito que partidos e política, são essenciais ao processo democrático, e atividades fascinantes, bonitas, necessárias e de cidadania. Que é importante que Partidos tenham uma espécie de cartilha, marcas, com alguns pontos básicos e bandeiras de luta, e estarmos ao lado de pessoas que comungamos ideias e admiramos.

Foi apresentado alguns valores políticos, para que interessados fizessem uma escala de 1 a 10, para reflexões da situação de cada um.

Não deu tempo de se abordar sobre a polêmica e delicada questão do elevado montante de recursos públicos que vão para o Fundo Partidário, em que em 2017, foi destinado R$2,9 bilhões. E que muitos líderes políticos, até na rubrica “serviços técnico-profissionais”, recebem de Partidos razoáveis quantias, como por exemplo Roberto Jefferson do PTB (R$302,2 mil em 2017, e que deu R$25,2 mil  por mês), só para dar um ideia da lambança. Ainda que na maioria dos Municípios como o de Pinhão, Partidos, sobrevivam e façam política com recursos de doações de particulares, e que infelizmente há ainda muita corrupção eleitoral (compra e venda de votos, caixa 2, improbidades e patrimonialismos e males do gênero).

No Jornal Folha de Londrina do dia 2/08/18, saiu uma matéria sobre uma Cartilha de Orientação Política da CNBB, de 15 mil exemplares, com abordagem sobre 7 pecados capitais do eleitor, assim resumidos: 1. Não votar; 2 – Vender ou trocar o voto; 3 – Não ter convicção; 4 – Não conhecer em quem está votando; 5 – Deixar-se influenciar por pesquisas de intenção de votos; 6 – Não respeitar a opinião do outro, e 7 – Não acompanhar atuação do eleito.

O MDB de Pinhão que este mês completa 50 anos (jubileu de ouro de existência, com junta festiva no dia 25/08/18)  e em que este escriba é filiado desde 10/11/1981, tem uma linhagem séria de atuação, daí, credibilidade, e ser desejado para coligações, e ainda que para encabeçar eleições majoritárias e eleger vereadores, esteja com problemas por falta de maior união e fidelidade partidária, e pela vez primeira na história, não elegeu nenhum  Vereador.

(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista, cidadão)

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