Francisco Carlos Caldas

Nova edição da  novela Pantanal, teve início dia 29/03/22 e agora pela Rede Globo.

A primeira edição pela TV Manchete, foi um sucesso. Minha saudosa mãe, falecida em 20/01/2000, e nós todos gostávamos muito dessa novela, da história em si, paisagens, trilha sonora, enfim, a obra como um todo.

Um pouco do encanto é por causa do fascínio que temos por águas, e o Pantanal é rico delas, ainda que nos últimos tempos, em espaços geográficos do Pantanal, ocorreram incêndios, diminuição de águas, problemas ambientais dos mais variados.

Na figura do Velho do Rio, parece que queremos encontrar verdadeiramente nossas origens, via lendas, histórias de visagens, lobisomem, crendices populares  e outras facetas do nosso rico folclore.

E não é só velhinhos, mas também velhinhas, que remetem a nossa memória a figura indelével de minha avó Querobina Rocha Dellê, as minhas tias paternas saudosas e do saudoso Capão Cortado no imóvel “Pinheirinho ou Fazenda dos Caldas”, nas proximidades da divisa dos Municípios de Pinhão com Reserva do Iguaçu.

A lembrança do mano Ari Dellê Caldas, que as vezes com capas, cavus que chamava de camifraque.vezes ou outra ficava parecido com o Velho do Rio da obra Pantanal.

Tem obras da literatura, da arte, e mesmo novelas como o “Bem Amado” da década de 1970, e figuras inesquecíveis entre os quais do Jeca Diabo (Lima Duarte), Prefeito Odorico Paraguaçu (Paulo Gracindo), as irmãs Cajaseiras, a figura e leve estrabismo de Sandra Bréa, e vários outros personagens, que parecem fazer parte do nosso cotidiano e família.

Sou do tempo de  ouvir novela pelo Rádio. A primeira que assisti alguns capítulos pela TV foi no  final da década de 1960, início da década de 1970 “A Rosa Rebelde” em que estrelaram Glória Menezes de Tarcísio Meira.

Outras também me envolveram, entre as quais: As pupilas do Senhor Reitor, O Bem Amado,  Que Rei Sou Eu, Tieta,  Cabocla, Pedra sobre Pedra,   O Pantanal, O Cravo e a Rosa, do Petruchio, esta última que minha tia Juraci Ferreira Dellê, de saudosa memória, muito gostava.

Em termos de lazer, entretimento, vamos assistir à novela Pantanal, sem preconceitos contra a Rede Globo ou quem quer que seja. Todos os empreendimentos, e empreendedores, e lideranças políticas, até provas em sentido contrário merecem o nosso respeito e consideração, e não achamos nenhuma graça em generalizações e vulgaridade com que muitos agem, de falas e publicações nas redes sociais de que quase ninguém presta, que os outros quase são quase todos corruptos e ladrões, querendo deixar a impressão de que o único que presta, que é eficaz e eficiente  é o emitente do comentário, da crítica, da reclamação, indicação, requerimento, reivindicação  ou coisa do gênero.

Entrar na onda de pedições e mais pedições, indicações e mais indicações, é moleza, coisa fácil; agora atenuar ou resolver problemas é outra história, e enfrentamentos efetivamente necessários na vida pública municipal, quase que não vemos, que o diga entre outros, a problemática dos cães de ruas apesar da Lei nº. 1.891/14 de  11/12/2014,  a regularização documental de lotes só com terceirização apesar da nossa crônica “Não a burrice e/ou Desonestidade” do dia 23/08/2021,   as negociatas de terras de projetos habitacionais e de Assentamentos de Reforma Agrária. de ocupações, negociatas  e até invasões de  terras do Poder Público Municipal.

As vezes a gente tem que se apegar em artes, ficções, para não morrer de dramas reais de vidas, de verdades, e ter infarto, AVC, depressão ou males do gênero.

(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e cidadão).

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