Redação Fatos do Iguaçu com Assessoria

O Ministério Público do Paraná, a partir da 1ª Promotoria de Infrações Penais Contra Crianças, Adolescentes e Idosos de Curitiba, obteve a condenação de um homem denunciado por estupro, violação sexual mediante fraude, charlatanismo, sequestro, cárcere privado e redução à condição análoga à de escravo. Ele foi sentenciado a reclusão em regime fechado por 79 anos, 6 meses e 20 dias e a 3 meses de detenção, além de multa. O réu se aproveitava da condição de pai de santo para cometer os crimes.

A denúncia cita quatro vítimas, uma delas com 15 anos na época dos fatos, praticados em 2019. Sob o pretexto de realizar rituais, o criminoso se valia do contexto religioso para submeter as mulheres a práticas sexuais, além de impor situações de tortura e condição análoga ao trabalho escravo. No caso da esposa do pai de santo, também ré no processo, o MPPR requereu a absolvição, por falta de provas que demonstrassem dolo na sua conduta.

A condenação foi proferida nesta semana, em 10 de fevereiro, pelo Juízo da Vara de Infrações Penais Contra Crianças, Adolescentes e Idosos de Curitiba. O processo tramita sob sigilo, para proteção das vítimas. O homem está preso desde o ano passado e segue detido. Cabe recurso da decisão.

 

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