Francisco Carlos Caldas

Já propagamos em várias oportunidades, que temos ojeriza, horror, nojo as ações de ladrões, corruptos e meliantes do gênero

A nossa estreia em escritos em órgãos de imprensa, foi em  4 de janeiro de 1985 (37 anos atrás) no Jornal Tribuna do Povo, sobre “Abigeato”.

Entre várias abordagens sobre a criminalidade, fizemos um enfoque intitulado “Escritos e ações contra a ladroagem”, na edição nº. 523 do Jornal “Fatos do Iguaçu”, dos dias 16-31/07/1998, e combatendo a ação dos RECEPTADORES que são piores dos que os próprios ladrões, e  na prática meio que se dão bem na criminalidade, pois, raras vezes são autuados em flagrantes e condenados.

Que em junho de 2002, este pensante e escriba  e um irmão  de saudosa memória foram vítimas de furto de   10 (dez) cabeças de gado que estavam nua área arrendada na localidade de São Miguel, no Butiá, Município de Reserva do Iguaçu, e que as duras penas foi feito Inquérito Policial 192-2002.

Graças a um casal gente boa e de primeiríssima qualidade, de coragem e pessoas virtuosas e cidadãs, no  acima citado Inquérito foi feito  comprovação de quem foram os meliantes que carregaram o gado. Os mesmos não foram para a cadeia, nem ressarciram os danos do furto, mas se incomodaram, arrumaram para cabeça como se diz, muitos ficaram sabendo quem foram os bandidos, meliantes, e até onde é de conhecimento deste meio que se desgraçaram na vida, e indiretamente punidos, independentemente de ter ou não,  e um dia queimem ou não no fogo do inferno.

Esse citado Inquérito policial, entre outras tem algumas preciosidades, como na pág. 73, uma manifestação deste pensante e escriba, num desabafo de o quanto é difícil combater a criminalidade neste País, pois, mesmo este sendo vítima, pessoa esclarecida, advogado, na época Vice-Prefeito de Pinhão, se comeu o pão que o diabo/cramulhão amassou para tentar punir os meliantes. E não foi essa a primeira vez que este  foi vítima de crimes contra oi patrimônio, em que a Polícia Civil não fez o que devia e poderia fazer na área investigatória. Duas outras vezes, de crimes de inquéritos que não foram para a frente em Delegacia de Polícia de Guarapuava.

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No dia 27 de julho de 2022, na localidade de São Pedro,  área do imóvel “Torres”, que mais antigamente foi de propriedade dos saudosos José Dutra de Campos e Edison Mendes de Campos, a Polícia interceptou furto de 21 cabeças de gado, que foram encontrados  num outro local, e ao que tudo indica, pela “natureza das coisas” e  meio que se sabe quem são os meliantes não pegos em flagrante, o gado ia ser repassado para asquerosos RECEPTADORES.

Para que não digam, que só vemos os espinhos entre as flores e  que também não falamos em flores, foi aqui registrado o caso do parágrafo acima, e  também  o reconhecimento e gratidão de que graças a cidadãos de Guarapuava e a Polícia Militar de lá, que foram eficazes na recuperação da minha velha Parati, que foi surrupiada anos atrás aqui em Pinhão e levado para as proximidades de um Assentamento do Rio Jordão de Guarapuava, e que recuperamos sem bateria, com pneus novos trocados por velhos, alguns danos, e que teve um preso que foi encontrado fazendo desmanche da mesma, mas que alegou que só estava passando lá no meio do mato de terreno alheio. O caso não deve ter dado bom resultado em termos de punibilidade, pois, nunca fomos chamados para depoimento em alguma instrução criminal como é praxe ocorrer, mas a velha Parati, estamos andando com ela até os dias hoje e desde 1991.

Para encerrar se a Parati tivesse sido desmanchada, e a maioria dos furtos, roubos, assaltos, latrocínios que ocorrem,  se traficantes não tivessem quem comprassem os produtos de seus crimes, ou seja, os receptadores, as coisas poderiam ser bem menos pior, já que nesse País, “podre de rico e rico de podres”, quase tudo é distante do bom, do satisfatório e do melhor.

(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO).

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