Da Redação com site Bem Paraná

O juiz federal Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba, determinou nesta quarta (30) à noite que o ex-governador Beto Richa (PSDB) seja transferido com urgência do Regimento de Polícia Montada, onde está preso, para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba ou para o Complexo Médico-Penal (CMP), em Pinhais.

O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) que reivindicava que Richa fosse levado a uma das unidades prisionais onde estão os demais presos pela Polícia Federal (PF). Segundo o despacho do juiz, o Regimento de Polícia Montada não tem “como missão principal realizar a guarda e vigilância de presos”, e que o local “não é apropriado para assegurar a efetividade da cautelar”.

O juiz afirmou que houve “irregularidade no processo de inclusão” do ex-governador na unidade onde ele está preso. A Polícia Federal informou ontem à Justiça Federal que a advogada do ex-governador Beto Richa (PSDB), Antonia Lélia Neves Sanchez, negociou para que o tucano fosse levado à sede do Regimento de Polícia Montada da PM no bairro do Tarumã, depois que ele foi preso na última sexta-feira, na Operação Integração.

De acordo com a PF, não havia vaga para que o ex-governador fosse detido na carceragem da corporação. A Secretaria de Estado de Segurança Pública informou então que ele poderia ir para Pinhais. Mas segundo a PF, a advogada então “pleiteou verbalmente o encaminhamento do preso para o quartel e providenciou, por iniciativa própria, o contato com o comando do Regimento de Polícia Montada, o qual nos prestou informações, por telefone, de que haveria vagas disponíveis naquele local e que o preso poderia ser apresentado lá”. 

Em nota, a defesa de Richa confirmou as informações, mas alegou que o Regimento da PM seria o melhor local para a custódia do tucano, em virtude do cargo ocupado por ele.

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