Francisco Carlos Caldas

Questões cruciais e se agravando nos últimos tempos é se  obter fontes de rendas, e criar mecanismos de contenção de gastos.

Em regra todas as atividades econômico-financeiras, tem as suas dificuldades, problemas, gargalos, e há bons e maus momentos, e coisas que dão ou não certo,  como os outros atos da vida, como casamento, sociedade, e outros relacionamentos.

Nos últimos tempos  virou praxe, marido e mulher e conviventes de união estável, ambas as partes terem rendas, e isso tem o lado bom e o lado ruim, pois há  o aspecto positivo de  mais recursos, mas muitos familiares em função desse contexto, não fazem um satisfatório acompanhamento da formação educacional de descendentes  (filhos e netos).

E fontes de rendas, as disputas, concorrências, margem de lucros, em regra estão acirradas, e quem não se planejar e se prevenir bem, corre o sério risco de se bater e trabalhar bastante, e descambar para déficits, prejuízos, ruínas patrimoniais e financeiras, insolvência, inadimplências, falências, e cair na escravidão branca, de trabalhar só para o poder financeiro, e pegar por exemplo 12/15% de juros ao mês no uso de limites de cheques e cartão de crédito.

Agora, oportunidades e tentações de gastos, surgem as enxurradas, e quem não saber se defender, ter MECANISMOS DE DEFESA dessas coisas, corre o sério risco de não se dar bem, e se enterrar em dívidas, e entrar no time do “Se bobeando Futebol Clube”, e se ferrando com ostentações, no dar os passos maiores que as pernas, aparentar o que não é manter estilo de vida incompatível com rendas auferidas, não valorizar a simplicidade e o prático.

Mutas vezes você com um Valmetinho do tempo do epa, uma Parati 1986, uma camionete 1997,  uma motinha 2008 e uma Bike de milão, você vai levando a vida, e em tudo tem que ser avaliado o custo-benefício das coisas.

É muito ruim  ser pobre, e não ter um imóvel para morar e uma fonte ao menos mínima de renda para fazer frente às necessidades, coisas essenciais, como alimentação, energia, água, e muito mais cruel, você ter tido isso, e feito algum mau negócio, ou cometido alguma besteira, e regredido sensivelmente no padrão de vida.

Subir, crescer, melhorar de vida, é ótimo, desejável, saudável, mas regredir, crescer que nem rabo de cavalo (para baixo),  não é nada agradável, e há que se ter muito cuidado com isso, ainda que, para algumas dificuldades como doenças, a gente tenha que se valer do que tem, pois, para salvar e o bem de entes queridos, o material, patrimônio são “coisas”.

Este pensante, já passou por muitas privações, perrengues e teve trabalho duro na vida. Hoje tem fonte de renda: de  atividade advocatícia de mais de 41 anos, como advogado/servidor da Câmara Municipal de Pinhão desde 09/06/2008, e de atividade rural esta última meio que deficitária, mas se não saber se defender de todas as oportunidades ofertas e tentações de negócios, aquisições, lazer, consumismo, ostentações, provavelmente que estaria entre os mais de 63,97 milhões de brasileiros inadimplentes e 76,3% de famílias endividadas, e que muito do que ganham e trabalham, vai para o capital financeiro especulativo, numa espécie de uma nova escravidão  negra, branca, que uns pregam como algo  colorido, alegre e de felicidade  com potencialidade de grandes estragos para a nova geração mimimi.

Cada um faz o que quer e o que bem entender da vida, mas tem que se arcar e em muitos casos sofrer as consequências.

Para encerrar a reflexão: em síntese o foco, a prioridade, preocupação principal, o essencial é  se buscar, encontrar fontes de rendas, e se evitar ao máximo contrair dívidas, fazer gastos, despesas, principalmente com coisas supérfluas, de consumismo, de onda, de moda, de ostentações,  e isso tudo sem virar sovina, pão-duro, mão de vaca, mas simplesmente atuar como o “controlado”, do personagem Gastão, do grande e saudoso humorista Chico Anísio.

(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e cidadão).

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