Redação Fatos do Iguaçu com Assessoria

Três mandados de busca estão sendo cumpridos nesta terça-feira, 25 de agosto, em Nova Tebas, pelo Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Deferidas pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná, as ordens estão sendo executadas na prefeitura e nas residências do prefeito e do secretário municipal de Planejamento.

A pedido do MPPR, a Justiça também proibiu quatro empresários que são investigados por participação no esquema de frequentar a prefeitura, bem como de manterem contato entre si e com servidores do município. Além disso, foi determinada a proibição de empresas ligadas a eles de participarem de processos licitatórios.

São investigados os crimes de fraude licitatória, desvio de recursos e falsificação de documento, relacionadas à entrega pelo prefeito de uma motoniveladora do município que precisava de conserto. O procedimento foi feito sem qualquer formalidade (havendo inclusive suspeita de que a máquina devolvida ao município não seria a mesma) e em nenhum momento houve preocupação com o controle do custo do serviço. Além disso, posteriormente, juntamente com outros servidores públicos, para legalizar o pagamento, o prefeito teria fraudado processo licitatório, recorrendo a três empresários de Londrina, cujas empresas já estavam envolvidas em outras fraudes licitatórias.

 A investigação decorre da Operação Operação Dejà Vú, deflagrada em outubro de 2019 para apurar crimes de fraude em licitações, corrupção e falsidade ideológica no Município de São Jerônimo da Serra.

procurador de Justiça Leonir Batisti, coordenador do Gaeco sobre o cumprimento dos mandados.

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