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No dia da eleição é proibida a realização de campanha nos locais de votação, a chamada boca de urna. Também é vetado a partidos e candidatos o oferecimento de transporte de eleitores até as zonas eleitorais, o que caracteriza a compra de voto.

Para coibir essas ações, o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal e a Polícia Federal firmaram parceria para a utilização de três drones para ajudar na fiscalização durante as eleições.

O presidente do TRE/DF, desembargador Roberval Belinati, afirmou que o objetivo é garantir a segurança dos eleitores e a transparência do processo eleitoral.

“O objetivo da justiça eleitoral é assegurar eleições limpas, transparentes, seguras e pacíficas. O que nós não queremos é que ocorra nenhum ato de violência no DF e que a população saia feliz de sua casa para votar e da mesma forma retorne após depositar seu voto nas urnas eletrônicas que são absolutamente confiáveis e seguras”.

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Segundo o delegado da Polícia Federal, Gustavo Buquer, a ideia dos drones é justamente garantir uma fiscalização eficiente já que os aparelhos têm tecnologia de ponta e podem se tornar imperceptíveis ao voar em elevada altitude.

“Nós vamos atuar como equipes de apoio às equipes de polícia judiciária, verificando algum flagrante para a gente por exemplo, a gente identificar, filmar e passar para as equipes de solo, que vão dar o apoio e deter as pessoas em flagrante”.

Os drones são equipamentos que possuem câmeras capazes de realizar zoom suficiente para identificar suspeitos, placas de veículos, entrega de santinhos e situações de compra de votos, com imagens de alta nitidez.

A Lei prevê punição de seis meses a um ano de detenção para o crime de boca e urna. A pena pode ser revertida em serviços comunitários e pagamento de multa, que varia de 5 mil a 15 mil reais. O infrator ainda vai ter seu título de eleitor suspenso, o que dificulta a obtenção de outros documentos como o passaporte, por exemplo.

Da Rádio Câmara, de Brasília, Karla Alessandra.


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