Francisco Carlos Caldas

Como municipalista e desencantado com práticas de agentes políticos, meio que só fazemos análise e posicionamentos sobre questões locais, dos Municípios da Comarca de Pinhão, que temos algumas noções e conhecimento de causa do que nessas plagas ocorrem.

Em 23 de julho de 2010, foi publicada no Jornal “Fatos do Iguaçu”, uma crônica de nossa lavra, defendendo que eleições ocorressem no País, a cada 4 anos, coincidindo todos os mandatos, para se evitar os transtornos e gastanças com eleições a cada dois anos.

Aqui e agora fazemos um pequena abordagem sobre Emenda Constitucional – PEC 12/2022, apresentada pelo Senador de Goiás, Jorge Kajuru, que quer por fim a reeleições para Presidente, Governador e Prefeito, e a partir de 2026, aumento de mandatos para 5 anos.

O problema de uso de máquina e desigualdade que ocorre com disputas entre candidatos sem e com mandato, não é só em reeleições que ocorrem. Tem potencial de ocorrer também nos apoios que quem tem cargo faz para fazer sucessor.

O mais importante seria e será na nossa idiossincrasia, que houvesse no País, eleições a cada 4 anos para todos os cargos. Não mais eleições a cada 2 (dois) anos, que geram transtornos, gastanças,  descontinuidades e outros males do gênero nas vidas públicas.

O ideal é que houvesse também redução de parlamentares, e de Vereadores como em Pinhão, que diminuísse ao menos para 11, destacando que representatividade salutar, eficaz e eficiente,  o mais importante é a qualidade do que a quantidade. Uma redução do número de Vereadores de 13 para 11, por baixo resultaria numa economia em torno de R$34.000,00 por mês, R$408.000,00 por ano e R$1.632.000,00 no quatriênio, como já informamos em uma crônica publicada na edição digital  de 1º/07/2024 no Jornal “Fatos do Iguaçu”.

            Como municipalista também, temos posicionamento de que sobre a divisão que está a ocorrer  a nível Nacional entre  esquerda e direita, Lulistas e Bolsonaristas, comunistas, socialistas e capitalistas, que é um campo minado, complexo, delicado, pois, na realidade a gente tem extremas dificuldades, quanto ao quem é quem na ordem do dia, do certo e do errado, de quem é íntegro e honesto e de que é desonesto, corrupto e em quem acreditar. Pensamos ser mais estratégico e racional, não entrar em discussões, confrontos, peleias sobre questões Nacional e Estadual, pois, a regra é não cumprimento dos deveres de casa, ética e cidadania nas questões locais e nas questões das esferas maiores temos muitas limitações, vulnerabilidades e pífiopoder de fogo”.

A nível municipal é mais difícil ser enganado, mas ainda há muito patrimonialismo, atrelamentos políticos por  causa de cargos, contratações, benesses, pois, a liberdade política está muito atrelada a liberdade econômico-financeira. E na prática bem poucas pessoas são verdadeiramente LIVRES.

Já constatamos muitas mudanças de Partidos e posições políticas, até da água para o vinho, da prata para a lata, do ouro para o couro, por causa de cargos, benesses, privilégios, vantagens e não é nenhum espanto por exemplo um rotulada oposição G-7  em pouco tempo virar G-5, ou número menor.

Esta crônica fica como uma homenagem ao meu parente, ex-professor de química orgânica, EDUCADOR e  CIDADÃO LIVRE, sem papas na língua, Francisco da Silva Lima (Professor Chiquinho), que nos deixou no dia 12 de junho de 2025, depois de não se recuperar de uma lesão no cérebro causada por uma queda de mesmo nível, mais ou menos parecida com o lamentável ocorrido com José Dellê,  que também nos deixou em 21/03/2025 “antes do combinado” como também dizia o saudoso comunicador Rolando Boldrin.

(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO).

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